Grêmio detona arbitragem de jogo contra o São Paulo e questiona lisura do Brasileirão: 'Assalto'
Por Nathália Almeida
Quem achou que o clima entre Grêmio e CBF não poderia piorar depois das ameaças de Renato Gaúcho ao chefe de arbitragem da entidade, Leonardo Gaciba, se enganou. Na noite do último sábado (17), dirigentes tricolores se manifestaram duramente contra as arbitragens recentes em jogos do clube gaúcho, principalmente a desta rodada contra o São Paulo no Morumbi, marcada por lances polêmicos que acabaram não sendo revistos pelo VAR.
Em entrevista coletiva concedida ainda na capital paulista, o vice de futebol tricolor, Paulo Luz, escancarou a insatisfação do clube com a arbitragem de Rafael Traci (SC), alegando que suas decisões desfavoráveis ao Grêmio foram condicionadas pelos episódios da última semana. Como destaca o Globoesporte, o árbitro destino a operar o VAR no Morumbi foi trocado pela CBF às vésperas do duelo, após um encontro entre dirigentes são-paulinos e representantes da entidade para debater erros cometidos contra o time paulista no duelo contra o Galo.
"O que houve aqui foi um assalto! Assalto! Assalto! Assalto! O Luiz Fernando sofreu uma falta de expulsão, vergonhosa, do Daniel Alves, como o Alisson já tinha recebido uma falta que o tirou praticamente do jogo. Com a complacência do árbitro, sem que tomasse uma atitude, porque já estava condicionado. Certamente nós iremos tomar uma posição muito dura, contundente, veemente. O que aconteceu aqui hoje foi uma vergonha nacional, que coloca o campeonato sob suspeição", afirmou.
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, utilizou as redes sociais oficiais do clube para reforçar as denúncias feitas por Paulo Luz: "O resultado do jogo não refletiu a partida. O Grêmio foi flagrantemente prejudicado, embora os critérios: pênaltis, cartões e critérios de avaliações. Sem falar no VAR, novamente omisso. Deslegitimou, desacreditou a arbitragem e o crédito do futebol brasileiro pelo antecedente da influência do São Paulo na troca do quadro arbitral. Chega. Sem mais mais espaços para imoralidades", declarou o mandatário.