Grêmio é muito menor do que o seu contexto pensa - é isso que fica de lição após mais um fracasso tricolor

Pedro H. Tesch/Agif/Gazeta Press
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Que o Grêmio é dependente de Maicon, isso todo mundo já sabe. Até mesmo o técnico Renato Portaluppi, em sua entrevista coletiva deste domingo, pós-derrota de virada por 2 a 1 para o São Paulo, disse que precisa encontrar alguém que possa entrar no lugar do camisa 8 sem que o padrão de jogo se altere - já era tempo, não? Agora, o que ficou visível no duelo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro é a falta de competitividade do time ao longo dos 90 minutos.

Dos rivais que estão no G-6, o Tricolor só conseguiu vencer o Fluminense ao longo de toda a competição. Isso é pouco, muito pouco. O Grêmio se mostra uma equipe frágil, sem força na marcação, sem ideia criativa, sem um mínimo de senso de posicionamento para evitar tomar rodeão, veja bem, de um adversário que vinha sem vitória em 2021. Não adianta Renato falar em treino, em correção, em vídeo, se os erros e as falhas se acumulam a cada enfrentamento mais complicado.

O Grêmio é um time que não evolui, mesmo tendo um plantel considerado pelo presidente Romildio Bolzan Júnior como o mais equilibrado desde que assumiu a gestão do clube. Claros erros de avaliação estão custando muito caro, e o clube como um todo precisa saber disso - será que sabe? O Tricolor corre pouco, se defende mal, cria quase nada e não consegue enxergar como quem está do outro lado do campo, facilmente, impede algo mais produtivo por parte dos azuis. Se fica uma lição da partida frente ao São Paulo? Claro que fica. Que a equipe é muito menor do que o contexto gremista pensa. E se não for com esse pensamento para a final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, mais uma vez verá um título escapar sem ter muito o que fazer.

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