Grêmio e técnico Tiago Nunes têm algumas convicções e bruxismos que são de difícil compreensão
Por Fabio Utz
Existem algumas convicções enraizadas no ambiente do Grêmio que são de difícil compreensão. E isso, mais uma vez, parece levar o clube a ser um mero coadjuvante dentro do Brasileirão.
Quando o time foi eliminado da Libertadores ainda antes da fase de grupos, o discurso da direção apontava para uma valorização maior do Campeonato Brasileiro em 2021. Só que todos esqueceram que, para se ganhar uma competição desse nível, é preciso, inicialmente, se ter uma correta avaliação do grupo que há à disposição para se trabalhar. O discurso de se investir nos jovens é muito bonito, mas não adianta, apenas, falar. É preciso agir e ver se, realmente, existe a possibilidade de ir adiante com os garotos disponíveis.
Por enquanto, vamos combinar, nomes como Jhonata Robert e Léo Chú são, apenas, comuns. Nada mais do que isso. E jovens que realmente deveriam receber uma sequência maior, como Guilherme Guedes e Léo Pereira, viram terceira (ou até quarta) opção. Daí fica difícil entender. O Grêmio, está claro, não conhece o real potencial do elenco que tem para trabalhar. E, junto a isso, o técnico Tiago Nunes começa a entrar na chamada espiral do bruxismo, apostando em jogadores que, de antemão, se sabe que nada mais contribuem.
Na derrota para o Athletico-PR, por exemplo, o Tricolor entrou em campo com três nomes que, dentro de um time ideal, são, quando muito, bancários - Luiz Fernando, Jhonata Robert e Bruno Cortez. Será que o encantamento com o trabalho do treinador, recentemente propagado pelos dirigentes, se mantém? Em caso positivo, é mais um sinal de que na cabeça dos atuais cartolas pode passar tudo, menos sensatez.
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