Grêmio empata na Copa do Brasil e torcida questiona preparação física após nova lesão

O Grêmio, fisicamente, está na lona. Quem disse isso foi o próprio técnico Renato Portaluppi. Por conta do desgaste, ele optou por mandar a campo, nesta terça-feira (30), uma formação mista para encarar o Operário-PR, em Ponta Grossa, pela rodada de ida a terceira fase da Copa do Brasil. O objetivo? Sair vivo, como definiu o presidente Alberto Guerra.

O empate em 0 a 0, muito embora a diferença de grandeza entre os dois clubes, realmente deixa o Tricolor com totais condições de, em casa, confirmar a classificação para as oitavas de final. Mas, claro, se esperava muito mais de um time que investe para ser campeão. O Grêmio jogou muito pouco, tanto que lutou para criar apenas duas chances de gol. Em determinado momento, abdicou até de marcar alto para dar campo ao adversário. No final, fez cera técnica e comemorou um simples desarme em lance que poderia dar vantagem ao adversário.

Agora, além do futebol pouco convincente, o que preocupa ainda mais é a forte possibilidade de ficar sem mais um zagueiro por algum tempo. Ainda no primeiro tempo do duelo no Germano Kruger, Gustavo Martins sentiu um problema muscular e precisou ser substituído. E olha que ele não é dos atletas que mais jogam na equipe.

O Tricolor, que recentemente se desfez de Bruno Uvini e não foi competente para contratar uma reposição na janela de abril, já não tem Geromel, que passou por cirurgia no antebraço. Restam Kannemann, Rodrigo Ely e Natã para encarar a sequência de compromissos. A nova lesão levou a torcida a, novamente, questionar a preparação física dos atletas e o trabalho do departamento médico.

Reações da torcida do Grêmio à lesão de Gustavo Martins

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