Grêmio precisa explorar características de novos titulares para ter sucesso em estreia na Libertadores
Por Fabio Utz
O Grêmio está, pela sexta vez seguida, na Libertadores. E isso, claro, tem que ser exaltado. No entanto, em nenhuma participação anterior (de 2016 para cá) precisou passar pelas etapas preliminares do torneio. Para evitar surpresas na estreia e, claro, um fracasso, o Tricolor necessita se reencontrar com seus conceitos de futebol e mostrar que o que aconteceu em 2020, temporada na qual o time pouco conseguiu jogar bem, pode ficar no passado.
Esse "pulo do gato" passa, sim, pela entrada de novos jogadores. A consolidação de Vanderson na lateral direita, que já mostrou ser forte no apoio, a oportunidade dada a Pinares, que enfim ganhará uma sequência como articulador, e a colocação de Ferreira, que vem pedindo passagem no ataque, não são apenas simples alterações. São novidades que tendem a garantir uma nova cara à equipe comandada pelo técnico Renato Portaluppi.
O Grêmio, ao invés de fazer aquele jogo sem graça, só de toques para o lado, precisa explorar ao máximo as virtudes desse trio para estrear com sucesso no torneio continental. Os três, cada um dentro de suas características, são atletas agressivos, que gostam de partir para cima do adversário. Certamente dão um novo ritmo ao time, desde que acionados constantemente.
De uns tempos para cá, o Tricolor se tornou previsível, burocrático e pouco eficiente, bem diferente do estilo implementado pelo próprio Renato para levar o clube a grandes conquistas. Talvez, com essas mudanças, se retome um pouco daquele encantamento e se possa ter a certeza de que uma eventual vitória sobre o Ayacucho não se deu, apenas, pela fragilidade do adversário.
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