Guillermo Barros Schelotto é o novo treinador do Paraguai - e já virou alvo de críticas

Guillermo Barros Schelotto assume uma seleção pela primeira vez na carreira
Guillermo Barros Schelotto assume uma seleção pela primeira vez na carreira / Jam Media/GettyImages
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A Federação Paraguaia de Futebol anunciou, na última quarta-feira (20), Guillermo Barros Schelotto como o mais novo treinador da seleção do Paraguai. Ídolo do Boca Juniors, o argentino de 48 anos foi escolhido para assumir o posto deixado pelo compatriota Eduardo Berizzo e agora vai ter a dura missão de tentar levar a Albirroja à Copa do Mundo de 2022.

Em comunicado, a Federação anunciou que o ex-atacante vai ser auxiliado pelo seu irmão Gustavo Barros Schelotto. A entidade explicou ainda que os trabalhos vão começar de forma imediata, já visando os próximos compromissos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, e que o contrato da dupla vai até o final da Copa América de 2024.

Com os irmãos Barros Schelotto, a Seleção Paraguaia, que não disputa uma Copa do Mundo desde 2010, tenta dar a volta por cima e brigar pela quinta colocação na tabela das Eliminatórias – posição que garante uma vaga na repescagem para o Mundial. Atualmente, a Albirroja ocupa a oitava posição na tabela do torneio classificatório, com 12 pontos.

Guillermo Schelotto começou sua carreira de treinador em 2012, no Lanús, da Argentina. Lá, o técnico ganhou holofotes ao conquistar a Conmebol Sul-Americana de 2013. Em seguida, o treinador passou por Palermo e Boca Juniors, onde chegou até a final da Libertadores de 2018. E, mais recentemente, estava no LA Galaxy, dos Estados Unidos. Vale notar, também, que ele já foi cotado em clubes do Brasil, como São Paulo e Palmeiras.

Ídolo do futebol paraguaio, Chilavert critica contratação de novo técnico

José Luis Chilavert Paraguai  Barros Schelotto
Ídolo e ex-goleiro do Paraguai, Chilavert reprovou a contratação / Shaun Botterill/GettyImages

A chegada dos irmãos não agradou a todos no Paraguai. O lendário José Luis Chilavert criticou a decisão tomada pela Federação do país nesta missão complicada. “Eles não têm currículo nem capacidade para estar à frente da Seleção”, declarou o ex-goleiro em entrevista à “Rádio Telam”, da Argentina.

Chilavert também se mostrou insatisfeito com algumas escolhas da Albirroja e sinalizou que o ideal seria investir em um treinador nascido no país.

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