Interesse do Flamengo põe em xeque renovação de destaque com o Botafogo; Montenegro revela outras sondagens
Filme repetido? Talvez, só o tempo dirá. Mas, com corona ou sem corona, uma negociação futebolística promete tomar conta dos noticiários nos próximos meses. Sobretudo no Rio de Janeiro. Isso porque, de acordo com o site GloboEsporte, o lateral-direito Marcinho deve dar adeus ao Botafogo, sob o olhar muito atento do Flamengo. Possível novela que lembra a negociação de William Arão. A transferência do volante ainda em 2015 gerou enorme discórdia entre os rivais cariocas, com o Glorioso tendo levado o caso até às últimas consequências nos tribunais.
Quanto a Marcinho, o que tem acontecido é que seu contrato termina no final de 2020, e nada indica que haverá acordo por uma renovação. Segundo a publicação, as partes não estão na mesma página no que diz respeito aos valores envolvidos. Enquanto a diretoria do Bota não pretende fazer loucuras para manter Marcinho, o estafe do atleta espera um maior reconhecimento financeiro quanto à boa fase que atravessou na temporada passada, inclusive com direito a uma convocação para a Seleção Brasileira.
A situação tem interessado muito ao Rubro-Negro. À procura de um nome para a lateral direita desde que Rodinei deixou o clube, o jogador botafoguense cairia como uma luva para as pretensões da comissão técnica. Ao mesmo GloboEsporte, porém, os dirigentes da Gávea não confirmaram que houve procura e que o foco está somente no combate à pandemia e suas consequências. Já Carlos Augusto Montenegro, membro do Comitê Executivo de Futebol do Botafogo, adotou tom bem menos ameno sobre a questão:
"O Marcinho e o empresário dele tem muito tempo que querem sair do Botafogo. Não querem nem ouvir proposta. Então, não podemos fazer nada. Vamos esperar o fim do contrato. Depende dele, não podemos obrigar ninguém", afirmou o cartola.
Na mesma conversa, Montenegro ainda apontou que Athletico-PR e Corinthians como outros possíveis destinos. O Furacão negou a afirmação, enquanto os corinthianos optaram por não comentar.