12 jogadores que eram grandes promessas no Brasil, mas não vingaram

  • Atletas que surgem como joias, por vezes, acabam no anonimato
  • Futebol brasileiro é farto em exemplos que se encaixam neste quesito
Henrique Almeida (c) é um exemplo clássico
Henrique Almeida (c) é um exemplo clássico / EITAN ABRAMOVICH/Getty Images
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Todo time tem na base aquele jogador que se destaca e que com o qual, como uma forma de blidangem contra o assédio do exterior - principalmente da Europa -, faz um supercontrato. Ou, até mesmo o esconde até determinado ponto da carreira. Porém, quando esta joia chega ao profissional, não vinga. Abaixo, montamos um time inteiro (com direito a um reserva de luxo) de nomes do futebol brasileiro que se enquadram neste perfil.

Felipe (Santos)

Felipe, goleiro do Santo
Goleiro atuou ao lado de Neymar, Ganso e companhia / Alexandre Loureiro/Getty Images

Foi o goleiro titular do time santista que contava com Neymar, Ganso, André, Robinho e companhia em 2010. Conquistou o campeonato paulista como titular, mas perdeu o posto para Rafael Cabral após dar declarações infelizes a um torcedor em uma live dizendo, “O que eu gasto com meu cachorro de ração é o teu salário por mês”. Felipe rodou por diversos times do país sem fazer sucesso. Ironicamente o jogador abriu um Pet Shop em 2015.

Rafael Galhardo (Flamengo)

Rafael Galhardo
Pensava-se que seria o substituto de Léo Moura no Flamengo / Buda Mendes/Getty Images

Seria o substituto de Léo Moura na lateral direita do Flamengo. O jovem fez parte das categorias de base da Seleção Brasileira em 2011 com Neymar e companhia. Passou por Santos, Bahia, Grêmio e outros times sempre com a esperança de ser o titular da posição, mas nunca se consolidou.

Aislan (São Paulo)

aisla
Zagueiro teve estilo comparado ao de Lugano / Guang Niu/Getty Images

O zagueiro era apontado como um dos grandes nomes para a defesa tricolor no futuro. Muitos comparavam o estilo de jogo dele com o do ídolo Diego Lugano. Aislan fez parte do elenco campeão brasileiro com o São Paulo em 2008. Rodou por diversos times no Brasil, entre eles Guarani, Vasco e Náutico.

Bruno Uvini (São Paulo)

Bruno Uvin
Zagueiro já passou por diversos clubes / VI-Images/Getty Images

Outro zagueiro do São Paulo que subiu com status de que seria um grande nome para a defesa. O jogador teve um início promissor no profissional, chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira para amistosos e defendeu o Napoli na Europa. Passou por Emirados Árabes, Santos e Grêmio e, hoje, está no Vitória.

Diogo (São Paulo)

Diogo,
Jogador não teve a sequência esperada / DANIEL GARCIA/Getty Images

Lateral-esquerdo é uma posição muito difícil de se achar hoje em dia. No São Paulo, o jovem Diogo parecia ser a solução. Mas o jogador entrou com um processo contra o Tricolor para rescindir seu contrato, o que prejudicou sua carreira.

Boquita (Corinthians)

Boquit
Jogador é da época de Ronaldo Nazário no Timão / MAURICIO LIMA/Getty Images

O volante foi destaque na conquista da Copa SP de Juniores em 2009 pelo Timão. Subiu para o profissional do Corinthians, que na época tinha Ronaldo. Não se firmou no time e foi emprestado até acabar seu contrato.

Jean Chera (Santos)

Estava talvez num patamar acima do que Neymar na base do Santos. Era a maior promessa do clube no meio dos anos 2000. O jogador teve problemas na hora de assinar seu primeiro contrato profissional, seu pai queria um salário de R$ 70 mil, com progressão anual, e luvas de R$ 1 milhão para renovar. Não chegou a um acordo e foi para o Genoa, da Itália. Não obteve o destaque que se esperava em nenhum momento da carreira. No Brasil vestiu a camisa de Cruzeiro e Flamengo e de outros times de menor expressão. Encerrou a carreira em 2016 na sua cidade natal, Sinop, no Mato Grosso.

Lulinha (Corinthians)

Lulinh
Atleta tinha pensamento ousado / Masashi Hara/Getty Images

“Uma mistura de Kaká e Ronaldinho Gaúcho”, assim o próprio Lulinha definiu seu futebol. O jogador foi um fenômeno na base, mas no profissional definitivamente não chegou nem perto dos seus momentos de juniores. E, claro, nem da comparação com os dois últimos brasileiros melhores do mundo.

Adryan (Flamengo)

Adryan
Jogador foi considerado um 'novo Zico' / Buda Mendes/Getty Images

Uma das maiores esperanças da base rubro-negra. O jogador foi apelidado de “Novo Zico” no tempo em que jogou nos juniores do Flamengo. Como destaque, foi campeão da Copa SP em 2011 e acabou promovido ao profissional com um contrato com multa de R$ 30 milhões para transferências ao exterior. O jogador rodou por times de pouca expressão na Europa sem sucesso.

Negueba (Flamengo)

Negueb
Negueba parou, inclusive, no futebol asiástico / Buda Mendes/Getty Images

Ponta de muita velocidade e habilidade na base do Flamengo, o jogador era uma joia nos juniores. No profissional, um xodó para todos. Não se firmou no clube e foi emprestado ao São Paulo em 2013. O jogador teve uma lesão séria no joelho, que fez com que sua passagem fosse curta no Tricolor. Rodou por outros times no Brasil sem o brilho que todos imaginavam que um dia ele teria e passou a desbravar o futebol da Ásia.

Henrique Almeida (São Paulo)

Henrique Almeid
Centroavante não atingiu o status que dele se esperava / Gualter Fatia/Getty Images

Campeão, Bola de Ouro e Chuteira de Oura na Copa do Mundo Sub-20 em 2011. Henrique Almeida fez parte da geração que seria responsável por renovar a Seleção Brasileira é que traria a Copa para o Brasil. Ao lado de nomes como Oscar, Lucas, Neymar e Casemiro conquistou os principais títulos possíveis nas divisões de base da seleção. Não quis renovar com o São Paulo porque era emprestado muitas vezes. Não conseguiu se firmar em nenhum time que jogou, apesar de bons momentos em alguns clubes. Passou por clubes como Botafogo, Coritiba, Grêmio e Sport.

Jean Pyerre (Grêmio)

Jean Pyerre
Meio-campista ficou para trás na carreira / Wagner Meier/GettyImages

Era apontado como um natrual herdeiro da camisa 10 do Grêmio. Mas se perdeu. Em campo, todos enxergavam nele um atleta de alta capacidade técnica, mas sem ímpeto. Não conseguiu suportar pressões, sofreu com problemas médicos, se aposentou, retornou no interior de São Paulo, mas não vingou.

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