Justiça da Itália envia ao Brasil o pedido de extradição de Robinho, condenado por violência sexual
Por Antonio Mota
Meses após solicitação da Procuradoria de Milão, o Ministério de Justiça da Itália enviou ao Brasil o pedido de extradição do atacante Robinho, que foi julgado e condenado no país a nove anos de prisão por violência sexual em grupo. A informação é da Ansa, uma das principais agências de notícias da Itália.
Como divulgado anteriormente e agora reforçado pelo veículo italiano, o Brasil não permite a extradição de seus cidadãos. Contudo, o Ministério enviou o documento para que Robinho possa ser preso caso viaje para fora do seu país natal.
Robinho foi julgado e condenado em todas as instâncias da Justiça da Itália. Há pouco menos de dez meses, no dia 19 de janeiro, o atacante e seu amigo Ricardo Falco foram julgados pela Corte de Cassação de Roma, terceira e última instância do país, e tiveram a confirmação da condenação a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher em boate em Milão, em 2013.
Além dos anos de prisão, Robinho também foi condenado a pagar uma indenização de 60 mil euros – isto é, cerca de R$ 372 mil, pela cotação atual.
O caso
Robinho e Falco foram condenados a nove anos de prisão na Itália pelo crime de violência sexual em grupo. Outros quatro amigos do atacante também tiveram participação no crime, mas deixaram a Itália durante as investigações e não foram processados – esses foram apenas citados nos autos.
Conforme a investigação, o atacante, que defendia o Milan na época, e seus amigos embeberam a mulher em uma famosa boate em Milão, na Itália, e depois a levaram para um camarim onde o crime aconteceu. O crime aconteceu em janeiro de 2013.
Vale mencionar que a primeira condenação de Robinho e Falco aconteceu há cerca de cinco anos, em 2017. O processo seguiu e, em 2020, eles foram novamente condenados. O caso se arrastou até o início deste ano, quando foram julgados e condenados pela última instância da Justiça da Itália.