Lembra dele? Finazzi revela planos para ser treinador do Corinthians
O ex-centroavante Finazzi passou pelo Corinthians entre os anos de 2007 e 2008. Mesmo em um momento complicado da equipe, conseguiu anotar 16 gols em 39 jogos, sendo 12 tentos apenas no Brasileirão de 2007. Aposentado dos gramados, Alexandre Finazzi encaminha carreira como treinador.
Em entrevista concedida ao canal Falando de Corinthians, o ex-atleta falou um pouco do trabalho como técnico.
"Eu tô começando um trabalho, graças a Deus começando com o pé direito. Algumas coisas eu carrego da minha passagem como jogador, o que eu vou usar como treinador. Eu sou Guiness Book, ainda não estou, mas sou Guiness Book de times jogados e treinadores trabalhados. "
- cita Finazzi.
De acordo com o ex-atleta, foram 53 times em 38 equipes diferentes, trabalhando com mais de 94 treinadores ao longo de décadas de carreira. No último ano, em 2019, Finazzi ainda fez uma espécie de estágio com Fábio Carille, no Corinthians.
Além de trazer os conhecimentos do tempo de jogador, Finazzi ressalta a importância de "não cometer os mesmos erros", que viu em alguns treinadores.
"Ao longo desses 24 anos de carreira, eu vi muito treinador errar, em muita coisa, principalmente aqui no Brasil. Eu pretendo não repetir aos mesmos erros. "
- conta Finazzi.
O treinador defende a implementação de um modelo europeu de treinamento, afim de ajudar nosso futebol a evoluir e manter a excelência característica de anos atrás.
"Há 20 anos eu falo sobre trazer o modelo europeu de treinamento. E também de pensamento aqui para o nosso futebol. E eles falavam que jogador de futebol não dava certo com modelo europeu. E você tá vendo que hoje em dia tá todo mundo buscando as coisas do modelo europeu para colocar no futebol brasileiro. Eu já tava certo naquela época. "
- explica Finazzi.
O treinador iniciou o trabalho em Goiânia, onde apresentou bons resultados com o time no campeonato estadual. Nesse sentido, Finazzi ressalta a importância de trazer o aprendizado de jogador mesclado com o aprimoramento do dia a dia como técnico. O ex-jogador usa como exemplo a necessidade de aprender mais sobre a parte defensiva do jogo.
"Eu tenho dificuldade (com a parte defensiva). Em alguns momentos eu tenho que ouvir meus jogadores, tenho que pedir auxílio, tenho que pedir ajuda. Hoje meus auxiliares são ex-jogadores de defesa. Já na parte ofensiva eu tenho muita facilidade, porque eu sei como chegar ao gol, eu sei o que tem que ser feito. Mas tem que ter equilíbrio."
- contou o jogador.
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