Libertadores 2024: afinal, qual é o chamado "grupo da morte"?
- Após sorteio, clubes já conhecem caminhos na fase de grupos
- Possibilidade de duelo entre brasileiros não se confirmou
Por Fabio Utz
Sorteio feito, caminhos traçados. Agora, é contagem regressiva para o início da fase de grupos da Libertadores. Pois, analisando cada uma das oito chaves, fica bem difícil apontar alguma que desponte como a mais temível - o chamado grupo da morte. No todo, o equilíbrio prevaleceu.
Por óbvio, sempre tem um fator ou outro a se pesar na hora de uma análise sobre onde estão concentrados os principais problemas a se enfrentar. Mas, neste caso, eles são muito mais subjetivos do que objetivos. E é a partir disso que tentaremos explicitar a nossa conclusão.
Em nominata, é possível dizer, por exemplo, que o Atlético-MG, no Grupo G, vai enfrentar adversários de gabarito, como o tradicionalíssimo Peñarol e o Rosario Central, que vem em bom momento. No entanto, pela qualidade superior do Galo, isso não chega a ser um grande temor, e dificilmente Luiz Felipe Scolari e companhia sofrerão ao longo das seis rodadas.
Assim, pendemos para o Grupo C. A junção de dois grandes campeões (Grêmio e Estudiantes) mais a necessidade de ter que passar pela temida altitude de La Paz (contra o The Strongest) complica tudo. Aliás, no caminho do Tricolor gaúcho estão os atuais campeões da Copa Argentina, do Campeonato Boliviano e do Campeonato Chileno. Soma-se a isso o fato de a equipe de Renato Portaluppi ainda não ter engrenado em 2024 e temos, aí, uma chave para se olhar de perto. Não vai ser fácil, embora se acredite, ainda, na mística azul quando a bola rolar para o principal torneio sul-americano. Enfim, é a subjetividade...