Mais que um rosto bonito: Beckham, aniversariante do dia, foi maior que os 'estigmas'
Por Nathália Almeida
Neste dia 2 de maio, David Robert Joseph Beckham, mais conhecido como David Beckham, completa 45 anos de idade. Aposentado dos gramados desde 2013, o inglês segue diretamente envolvido com o esporte que lhe deu projeção, sendo o atual proprietário e gestor do Inter Miami, clube de futebol que disputa a Major League Soccer (EUA).
Escalado em nosso time ideal da seleção da Inglaterra no século XXI, Beckham é um nome que gera reações opostas em debates e mesas redondas. Enquanto uns defendem que o meia foi gênio da bola, outros juram que ele foi produto do marketing. No fim das contas, o camisa 7 foi algo no meio-termo disso: extremamente talentoso e grande em seu auge no Manchester United, mas com um 'appeal midiático' muito forte, do qual o armador se aproveitou muito bem ao longo de sua extensa e prolífica carreira. É possível dizer que Beckham ressignificou essa relação da 'imagem' do jogador de futebol, o que não é demérito nenhum aos seus feitos esportivos.
O erro do senso comum mora em jogar para segundo plano os feitos de Beckham dentro das quatro linhas, que foram muitos e bastante relevantes. O estigma de 'galã', que o acompanhou e ainda o acompanha pós-aposentadoria, é reducionista: não dá conta dos mais de 100 jogos de Champions League - primeiro jogador inglês a emplacar o feito -, ou das mais de 100 partidas disputadas com a camisa da seleção inglesa. Muito menos do fato de Beckham ser o único britânico a ter conquistado ao menos um título em quatro ligas/países diferentes. Em dez anos de Manchester United, se aproximou da marca centenária em gols (85) e em assistências (98), se despedindo do clube vermelho com média de uma participação para gol a cada dois jogos. Estas, sem dúvida, não são estatísticas de um jogador apenas 'comum'.
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