Manchester City insiste por novo contrato para Erling Haaland; estafe do atleta mantém posição

Artilheiro de tudo que disputou em 2022/23 – sua primeira temporada completa como jogador do Manchester City –, Erling Haaland é, sem sombra de dúvida, um dos jogadores mais "badalados" e valiosos do futebol mundial na atualidade. Para a alegria de Pep Guardiola, o implacável goleador tem vínculo longo ainda por cumprir no Etihad Stadium, mas uma cláusula específica no contrato do centroavante vem preocupando a diretoria dos Citizens para o futuro próximo.

No momento da assinatura de contrato de cinco temporadas com o City, em meados de 2022, Erling Haaland e seu estafe alinharam uma cláusula de rescisão por valor fixo, que permitiria que o atleta deixasse o clube em 2025, caso uma outra equipe se propusesse a pagar aquela quantia pré-definida. O Manchester City aceitou tal condição, contudo, desde março deste ano, os dirigentes do clube azul têm tentado renegociar tal gatilho em virtude do crescente interesse de Real Madrid e Barcelona no futebol do norueguês.

De acordo com a apuração de Graeme Bailey, do 90min, a diretoria do atual tricampeão da Premier League voltou a abrir contato com o estafe de Erling Haaland no intuito de rediscutir certos pormenores de seu atual contrato. O objetivo do clube é remover ou alterar totalmente os termos da cláusula de rescisão, ao menos aumentando o valor fixo da mesma. Contudo, o clube inglês vem esbarrando no posicionamento taxativo do estafe do atacante, que deseja assegurar ao jogador à possibilidade de uma troca de clube mesmo com tempo de contrato ainda por cumprir.

Agente de Haaland, a empresária Rafaela Pimenta reforçou em entrevista recente que o camisa 9 é "mestre do seu próprio destino", e que todos os contratos intermediados por ela, ao longo de sua carreira, foram costurados de modo ao atleta poder controlar seu futuro: "Quando um jogador vai para um clube, faço tudo o que posso para criar uma situação em que a chave esteja nas mãos dele (...) Não gosto quando o jogador não tem liberdade para decidir", afirmou.