Os melhores laterais brasileiros da atualidade
- Lista montada pelo 90min aponta os 30 principais nomes da posição
- Atletas já veteranos têm certo destaque na relação
Por Fabio Utz

A carência de laterais no futebol brasileiro é algo que vem de muito tempo. Não à toa se lembra, volta e meia, de Cafu e Roberto Carlos, dois dos heróis do pentacampeonato mundial, em 2002.
Mas, claro, é preciso olhar para o presente pensando, também, no futuro. Deste modo, o 90min apresenta a partir de agora uma lista com os 30 melhores laterais brasileiros da atualidade, juntando os lados esquerdo e direito do campo. Admitimos que não foi fácil, mas chegamos a estes nomes.
30. Emerson Royal (Milan)
É bem verdade que não se firmou na seleção, tanto que perdeu espaço. Porém, não se pode negar alguém que possui sete temporadas na elite do futebol europeu (Betis e Barcelona, da Espanha, Tottenham, da Inglaterra e Milan, da Itália). Na hora de se fazer uma lista dos melhores, isso tem que ser levado em conta.
29. João Lucas (Grêmio)
Lateral com mais assistências no último Brasileirão (seis), trocou o Juventude pelo Grêmio. O Tricolor passou por uma reformulação inclusive no comando técnico e ele também está buscando como pode dar o melhor de si para a equipe. Não se esconde nas divididas e tem personalidade, precisa melhorar o aproveitamento nos passes.
28. Samuel Xavier (Fluminense)
Quem poderia imaginar que, aos 34 anos, ele atingiria o auge de sua carreira? Pois aconteceu isso. O lateral-direito foi peça para lá de importante no Fluminense que ganhou a Libertadores. Aliás, quando precisou deixar o time por lesão, após a conquista, se sentiu muito a sua falta. É uma fortaleza para ir à linha de fundo e levantar bola.
27. Vanderlan (Palmeiras)
É lateral da chamada nova safra do futebol brasileiro. Oriundo de uma base para lá de vitoriosa do Palmeiras, passou a integrar o grupo profissional e a receber chances por parte do técnico Abel Ferreira. Ao natural, fez sua função quando chamado e deixou claro que encarar desafios é com ele. E olha que tem só 22 anos.
26. Mayke (Palmeiras)
O Palmeiras se dá ao luxo de ter dois laterais-direitos de alta relevância. Por vezes jogando de meia, por vezes recuando à primeira linha de marcação, é fato que estamos falando de um jogador com ótima visão de jogo, que faz do levantamento preciso uma de suas grandes armas. Está com apenas 32 anos e vive o melhor momento da carreira.
25. Dodô (Fiorentina)
Desde 2022 o lateral-direito veste a camisa da Fiorentina, da Itália. Em se tratando de um futebol altamente competitivo e de muita cobrança, não é tão fácil assim ganhar sequência. Pois ele conseguiu, por méritos, ser utilizado com frequência. Aos 26 anos, ainda tem muita carreira pela frente.
24. Douglas Santos (Zenit)
Tem fôlego de menino mesmo aos 31 anos. Não à toa é titular do Zenit, da Rússia. Com gols e assistências, se destaca perante os concorrentes. É daqueles jogadores que, se precisar, atua por muito mais de 90 minutos e não irá cansar.
23. Renan Lodi (Al Hilal)
É bem verdade que, se essa lista fosse feita um tempo atrás, ele estaria em um lugar de bem mais destaque. Porém, aos 26 anos, não conseguiu manter um padrão de rendimento que o levou até a ser titular da Seleção em determinado momento. Há tempo de recuperar, mas o fato de ter parado no Al Hilal, da Arábia Saudita, pode ser um prejuízo.
22. Igor Serrote (Grêmio)
Uma das revelações do Grêmio, que contratou recentemente alguns nomes para a posição, mas ele vem ganhando espaço no time principal e tem característica mais defensiva, principalmente na marcação e nos desarmes.
21. Abner (Betis)
É outro jovem talento que deixou o Athletico-PR para alçar voos mais altos. Tem 24 anos e veste a camisa do Betis, da Espanha. Quando atuava no futebol brasileiro, chamou a atenção pelo seu toque de bola refinado e por jogar de cabeça erguida. Ainda precisa comprovar lá fora, mas tem futebol no corpo.
20. Ayrton Lucas (Flamengo)
Chegou de mansinho ao Flamengo para, dali, se tornar um jogador convocado para a Seleção Brasileira. Com 26 anos, tem na chegada ao ataque a sua maior virtude, tanto fazendo o corredor quanto cortando para o meio. Ou seja, ele une valências importantes que o colocam entre os grandes da posição no país.
19. Guilherme Arana (Atlético-MG)
Era para ter ido à Copa do Mundo de 2022, mas uma grave lesão o impediu de realizar este sonho. Porém, aos 26 anos, ainda é capaz de reconquistar este espaço por conta de sua qualidade. Trata-se de um lateral absolutamente técnico, que se junta a atacantes e chega na área. Na velocidade, é difícil pará-lo.
18. Marlon (Cruzeiro)
Foi um considerado um dos grandes laterais-esquerdos do Campeonato Brasileiro de 2023 – para muitos, até o melhor. Assim, passou a ser observado de outra forma pelo mercado. Com 26 anos, é um lateral absolutamente seguro em suas decisões, que raramente falha ou compromete.
17. Mauro Júnior (PSV)
É pouco conhecido do grande público. Faz parte, desde 2018, do elenco do PSV Eindhoven, da Holanda. Em determinado momento, é verdade, chegou a ser emprestado, mas retornou e ali ficou. Ou seja, o clube, líder isolado da Eredvisie, viu nele uma possibilidade de crescimento. Hoje, vale 7 milhões de euros. Tem só 24 anos.
16. Wendell (São Paulo)
Sempre foi um jogador absolutamente destemido. Talvez por isso tenha chegado ao Porto tão cedo e, sim, aproveitado a oportunidade que a vida lhe deu. Em termos de talento, talvez seja insuperável. E, com 31 anos, parece ter ainda tem muito o que mostrar para todos nós.
15. Arthur (Bayer Leverkusen)
Brasileiro no futebol alemão ultimamente é uma raridade. Aos 22 anos e em fase de adaptação ao futebol europeu, não ganhou sequência. Disciplinado, busca o drible, tem bom passe e controle de bola. Não vai muito à linha de fundo, pode ser mais agudo na parte ofensiva e precisa aprimorar os cruzamentos.
14. Yan Couto (Borussia Dortmund)
Como já foi falado, o futebol alemão costuma ser criterioso ao escolher brasileiros ultimamente e ele foi um dos que galgou espaço graças ao talento e habilidade que possui para trabalhar com passe curto. Ativo no terço final, também chegou à Seleção.
13. Vinicius Tobias (Shakhtar Donetsk)
O paulista de 21 anos tem no currículo experiência no time B do Real Madrid e no Shakhtar Donetsk. Destro, soma quatro assistências em 10 jogos na liga ucraniana e tem alto índice de bolas recuperadas (9 por jogo).
12. Lucas Piton (Vasco)
A torcida corintiana talvez se arrependa de ter criticado enquanto ele ainda não estava totalmente pronto e mesmo sem o Vasco brigar na parte de cima da tabela ele é um dos destaques do time. Bons cruzamentos, bate faltas e já foi pré-convocado para a seleção italiana.
11. Vitinho (Botafogo)
Formado no Cruzeiro, mostrou que a experiência na Europa (Brugge, da Bélgica, e Burnley, da Inglaterra) fez ele evoluir. Busca o drible, foi uma das peças importantes para o Botafogo se tornar "time a ser batido" em 2024, fechando a temporada com duas conquistas.
10. Khellven (CSKA Moscou)
Aos 24 anos, ele chegou ao futebol russo tratado como grande revelação do Athletico-PR. Agora, espera-se que confirme todo o seu potencial para, quem sabe, chegar a um centro ainda maior na Europa e ser reconhecido pelo resto do mundo. Arrancou muito bem.
9. Samuel Lino (Atlético de Madrid)
Não é todo jogador que consegue ganhar destaque em um dos grandes times do futebol espanhol. Pois, aos 24 anos, Samu conseguiu isso no Atlético de Madrid. Pode ser pouco conhecido da maioria das pessoas, mas se continuar neste ritmo, vai virar o cenário rapidinho. Afinal, é um jovem e tem talento.
8. Alex Telles (Botafogo)
Qualidade no cruzamento e no arremate ele tem de sobra. Já vestiu a camisa do Manchester United. Campeão no Galatasaray (Turquia), Porto (Portugal), Sevilla (Espanha) e ao ser repatriado fechou 2024 vencendo Brasileirão e Libertadores, inclusive com gol na final disputada na Argentina.
7. Vanderson (Monaco)
Surgiu no Grêmio como um raio, tanto que logo foi para a Europa. Colega de clube de de Caio Henrique no futebol francês. Se destaca pelos desarmes, tem visão de jogo, cruza bem e tende a conquistar cada vez mais espaço com a Amarelinha.
6. Caio Henrique (Monaco)
Tem apenas 26 anos e tomou conta de um lugar no time do Monaco, da França. É visto como um atleta que une velocidade e força, o que lhe dá a capacidade de chegar muito bem à frente. Ao longo dos tempos, também passou a marcar com mais eficiência, o que o colocou na mira da Seleção Brasileira. Está no auge da carreira, mas pode crescer ainda mais.
5. William (Cruzeiro)
Com perfil de liderança, não à toa usa a braçadeira de capitão algumas vezes, bate bem pênalti e vai melhor quando ataca do que ao defender, mas tem bom passe e terminou 2024 com 15 participações em gols.
4. Marcos Rocha (Palmeiras)
Impossível contestar a trajetória dele. Campeão da Libertadores por dois clubes diferentes, tem no posicionamento um de seus maiores trunfos. Joga no atalho, sem se desgastar. Parece sempre antever as jogadas. Por isso, mesmo aos 35 anos, é titular de um time como o Palmeiras, que ganhou tudo nos últimos anos e segue dando o que falar.
3. Alex Sandro (Flamengo)
Não é muito de holofotes, mas sempre atuou de forma eficiente e sem comprometer. Evoluiu no futebol europeu, onde também aprendeu a ser um zagueiro quando necessário, ajudando na saída de bola porque tem bom passe e aguenta os duelos físicos.
2. Carlos Augusto (Inter de Milão)
Trata-se de uma cria corintiana que também pode atuar como zagueiro e que chegou, com méritos, a ser lembrado para a Seleção Brasileira. Hoje na Inter de Milão, faz parte de um elenco que sobra no Campeonato Italiano. E, sim, aos 25 anos, compõe esta engrenagem. Se não chega tanto à frente, é muito seguro atrás.
1. Wesley (Flamengo)
Dá para se dizer, sim, que o garoto já tem trajetória no Flamengo. E isso não é para qualquer um. Voltou a ser titular com Filipe Luís e Varela, da seleção uruguaia, teve que inverter de lado para conseguir espaço. Com 21 anos, se mostrou um moleque atrevido, que não tem medo de torcida adversária ou de cara feia de rival. Já recusou várias propostas da Europa, mas o Velho Continente parace ser um destino cada vez mais próximo. Fatalmente vai atingir um patamar bem elevado na carreira.
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