Não existe lado bom em uma eliminação, e o Grêmio que evite esse tipo de discurso perdedor
Por Fabio Utz
Ser eliminado de uma competição nunca é bom. Portanto, parto desta premissa para dizer que, se alguém do Grêmio afirmar que a queda na Sul-Americana tem o lado positivo, só estará corroborando o que aqui falamos há um bom tempo: que o clube está órfão de cabeças pensantes que realmente entendam a realidade de um futebol competitivo.
Não é de de hoje que garantimos, neste espaço, que a direção tricolor não conta com absolutamente ninguém que enxergue futebol com os olhos. O Grêmio poderia golear a LDU, poderia ganhar o torneio continental e, mesmo assim, seguiria à mercê de uma direção que aposta no imponderável, que cria conceitos equivocados e se prende a eles até a morte. Definitivamente, esporte não se faz dessa forma. Onde estão os reforços, presidente Romildo Bolzan Júnior? Onde está o planejamento, presidente Romildo Bolzan Júnior? Onde está a gestão do futebol, presidente Romildo Bolzan Júnior?
Sim, coloco esses questionamentos aqui porque, ultimamente, o dirigente principal do Grêmio só aparece para falar com mídias oficiais do clube e em momentos "amenos", como da apresentação do novo treinador, em que o foco não está voltado para ele. Porém, eu não duvido que, internamente, ele e seus parceiros tenham respirado aliviado com a queda diante da LDU para poder focar na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, como se uma coisa tivesse relação com a outra - isso é pensamento pequeno, que me desculpe quem vê de forma contrária.
Ah, também deve ter surgido um estalo na cabeça de alguns a respeito do tal "elenco forte". Bem, se é necessário acontecer uma eliminação para acelerar a busca por novos atletas, aí o torcedor tricolor deve se ajoelhar e perguntar a Deus: "por que estão fazendo isso comigo?". Com a resposta, Romildo Bolzan Júnior. Se é que ele vai aparecer...
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