Neymar: o silêncio ensurdecedor da principal referência do futebol brasileiro no caso George Floyd
Por Antonio Mota
Na última segunda-feira, 25 de maio de 2020, o mundo se horrorizou com o cruel assassinato de George Floyd, homem negro de 46 anos, pelo ex-policial Derek Chauvin, em Minneapolis, nos Estados Unidos. O caso, que gerou protestos e repercussão em todo o planeta, no entanto, passou batido pela principal referência do futebol brasileiro: o astro Neymar.
Em contramão a outros atletas, cantores, pilotos e figuras públicas, o camisa 10 do Paris Saint-Germain e da Seleção Brasileira não tocou no assunto, não se posicionou e, como de costume, optou pelo silêncio. A omissão, cobrada nas redes sociais, não gerou nenhum tipo de reação ao atacante brasileiro, que segue, até o momento, sem se pronunciar.
No Twitter , uma das principais mídias sociais da atualidade, e outras redes, vários personagens do esporte, como Lewis Hamilton, Lebron James, Colin Kaepernick, Kylian Mbappé e Vinicius Junior, se posicionaram e mostraram que, além de empatia, também têm compromisso enquanto personalidades públicas do mundo contemporâneo. Neymar, por sua vez, segue calado.
Aos 28 anos, o camisa 10 não desenvolveu consciência de que é (ou poderia ser) um dos atores políticos mais emblemáticos do Brasil e do mundo. Hoje, adulto, Neymar continua em seu mundo particular, no qual não há problemas e que tudo o que foge das quatro linhas de um campo de futebol deve ser ignorado.
Fala, Ney. Vidas negras importam.
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