Neymar e Sergio Ramos pensam em deixar o PSG, segundo jornal espanhol
Por Daniel Farias
A situação nos arredores do Parque dos Príncipes não é nada fácil. O Paris Saint-Germain foi eliminado nas oitavas de final da UEFA Champions League, o que causou muita revolta nos seus torcedores. A principal razão para isso é o fato de que o clube está buscando há muitos anos o título continental e fez grandes investimentos para isso, mas até agora não conseguiu. Dentre os alvos das críticas estão alguns jogadores, como o atacante brasileiro Neymar.
No último final de semana o PSG entrou em campo pela primeira vez depois da derrota para o Real Madrid. A equipe francesa recebeu o Bordeaux em Paris pela Ligue 1. Apesar de jogar em casa, o clima no estádio não era nada favorável, tanto que estrelas como Messi e Neymar foram vaiadas desde o aquecimento e ao longo dos 90 minutos - nem mesmo a vitória por 3 a 0 aliviou a tensão. De acordo com o jornal As, alguns jogadores estão decididos a deixar o clube após a grande pressão dos torcedores parisienses.
De acordo com a publicação, dois principais nomes estariam pensando em sair, principalmente após os últimos episódios: o Neymar e o espanhol Sergio Ramos. O camisa 10 tem sido muito cobrado pelos torcedores por não estar rendendo aquilo que se esperava dele - sequer balançou a rede na Champions League, por exemplo. Já o zagueiro chegou nesta temporada no Parque dos Príncipes, mas desde então ficou mais tempo no Departamento Médico, visto que só disputou cinco jogos e não atua desde janeiro.
O clube, porém, não deseja perder esses jogadores sem uma compensação financeira. Dessa forma, é possível que na próxima janela de transferências de verão ocorram negociações envolvendo grandes estrelas da equipe que inclusive corre risco de reformulação porque Mbappé também está em fim de contrato. Ainda de acordo com o jornal As, a situação não deve ser a mesma de Messi. O argentino deve cumprir seu contrato, que é válido até junho de 2023. A pressão também envolve o técnico Mauricio Pochettino e dirigentes como o brasileiro Leonardo.