Neymar tinha lesão no pé quando foi contratado junto ao Barcelona em 2017, revela ex-PSG

  • Médico ex-PSG revelou que Neymar chegou lesionado ao PSG
  • Diante do altíssimo valor investido, clube optou por tratamento conservador (sem cirurgia)
Neymar foi contratado por 222 milhões de euros pelo PSG em 2017
Neymar foi contratado por 222 milhões de euros pelo PSG em 2017 / AFP Contributor/GettyImages
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Seis anos já se passaram desde o dia em que Neymar trocou o Barcelona pelo PSG. E, por incrível que pareça, ainda existem "bastidores" desconhecidos para o grande público envolvendo a operação que se consagrou como a maior transferência da história do futebol mundial. Prova disso é que, nesta semana, um antigo profissional do clube parisiense trouxe à tona um detalhe importante sobre o estado do brasileiro no momento de sua chegada ao Parque dos Príncipes: ele estava lesionado.

Em entrevista concedida ao jornal francês "L'Équipe", Eric Rolland, médico ex-PSG e atualmente no Rennes, revelou que Neymar tinha uma fratura por stress no 5º metatarso do pé direito no exato momento de sua contratação, mas que o clube francês optou por tratar de forma conservadora, sem intervenção cirúrgica, por conta das altas cifras aplicadas na transação. Vale lembrar que, à época, o Paris desembolsou 222 milhões de euros para tirar o brasileiro do Camp Nou, nesta que é, até hoje, a negociação mais cara de todos os tempos.

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A fonte citada ainda trouxe uma declaração de um médico da seleção francesa sobre o que pode explicar o alto número de lesões do brasileiro ao longo de sua carreira. Aos olhos do profissional – que pediu para permanecer anônimo –, o estilo de jogo do camisa 10 é uma das respostas: "Há muitas razões. Há a sua morfologia, constituição física. O seu estilo de jogo, com movimentos dinâmicos e dribles, também são explicação. Se focarmos nas suas lesões no 5º metatarso do pé direito, são lesões traumáticas (...) Não sofreu uma série de problemas musculares. Por isso, dizer que estas lesões se devem ao seu estilo de vida não é justo, nem preciso", afirmou.