Neymar x Lewandowski: camisa 9 sobra em 'disputa hipotética' por melhor da temporada europeia

Vivemos uma temporada futebolística totalmente atípica, afetada diretamente pela pandemia de coronavírus, responsável por alterar toda a dinâmica social ao redor do planeta. Em virtude da doença, a FIFA já comunicou que não haverá a tradicional premiação dos melhores do ano, justo na temporada em que víamos como forte a possibilidade de Lionel Messi ser 'destronado' na Europa.

Nas mesas redondas ao redor do mundo, dois nomes figuravam no debate de qual jogador vinha merecendo o prêmio de melhor de 2019/20, pelo menos até o presente momento da temporada: Neymar e Robert Lewandowski. Estamos falando das duas grandes referências de seus respectivos clubes, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique, equipes muito bem cotadas para a conquista da Champions e que sonham com uma temporada recheada de taças.

É fato que Neymar parece ter atingido, em 2019/20, o seu momento de maior maturidade técnica dentro do Paris Saint-Germain, entregando mais taticamente e aparentando estar mais consciente de seu papel na equipe francesa. Com 18 gols anotados e dez assistências, tem média superior a 1,27 participações para gol por jogo, estatística nada menos que espetacular. Contudo, não dá para bater de frente com o que Robert Lewandowski vem fazendo pelo Bayern de Munique.

O centroavante polonês soma 46 participações diretas para gols do gigante da Baviera em 35 partidas disputadas, média de 1,31/jogo. É o artilheiro absoluto da Bundesliga com 27 gols anotados - o que o coloca na primeira posição do 'Chuteira de Ouro' -, além de ser, também, o principal goleador da atual edição da Champions com onze bolas na rede. Vive, aos 31 anos, o auge de sua forma física, jogando praticamente todas as partidas disputadas pelo clube bávaro na temporada. Este, por sinal, é um de seus diferenciais a Neymar, que seguiu sofrendo com lesões e disputou apenas 22 jogos em 2019/20.

Não sabemos como será o desfecho de 2019/20, já que o mata-mata da Champions costuma ser o 'fiel da balança' para se avaliar a temporada de um jogador. Mas o fato é que, se a FIFA não tivesse cancelado as premiações individuais, o melhor jogador da Europa hoje seria Lewandowski.

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