No Grêmio, Renato faz o que quer; cenário seria bem diferente em caso de um "sim" a eventual proposta do Flamengo

Pool/Getty Images
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A pressão em cima de Rogério Ceni por conta do mau trabalho realizado até aqui à frente da equipe do Flamengo é enorme. Afinal, ele tem em mãos o elenco mais poderoso do futebol brasileiro e, em pouco tempo, foi eliminado da Copa do Brasil e da Libertadores e ficou distante da liderança do Campeonato Brasileiro. Diante deste cenário, já se fala novamente sobre uma possível procura a Renato Portaluppi em caso de demissão. Pois o atual treinador do Grêmio precisa ter a consciência de que, neste momento, nada é melhor para ele do que permanecer onde está.

Mesmo que, nos últimos meses, a cobrança da torcida tricolor por conta do pouco futebol apresentado dentro das quatro linhas e da política adotada na condução da disputa do Campeonato Brasileiro tenha se avolumado, Renato faz o que quer na Arena. Neste caso, não falo no sentido de ter mais poderes até que o vice-presidente de futebol. Por conta do respaldo criado de 2016 para cá, ele tem liberdade para indicar contratações, para ditar regras de conduta (boas ou ruins), para ter diálogo direto com o presidente, para mandar no vestiário.

No Flamengo, se sabe, é um outro tipo de ambiente. O ego dos dirigentes, por vezes, fala muito mais alto, o plantel é recheado de estrelas que precisam ser convencidas a respeito de uma metodologia de trabalho. Isso sem contar o fato de que, lidando com nomes para lá de consagrados, não é tão fácil assim deixar alguém no banco de reservas sem dar uma explicação convincente para tal atitude. Não estou dizendo que Renato não possa lidar com isso e tirar de letra, só que trocar o certo pelo duvidoso ninguém gosta, concorda? Ficar mais um tempo em Porto Alegre e reafirmar seus conceitos tende a gerar muito mais paz e tranquilidade, em que pese a praia do Rio de Janeiro ser um atrativo para o futevôlei diário.

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