Nome de Renato está novamente marcado na história do Grêmio independentemente de eventual "final de ciclo"
Por Fabio Utz
Foi na última sexta-feira que Renato Portaluppi completou quatro anos à frente do comando técnico da equipe do Grêmio. É bem verdade que, muito embora ele refute eventual crise, vive seu pior momento deste ciclo vitorioso. No entanto, é impossível negar, também, que a retomada do caminho das conquistas por parte do clube gaúcho passam, preponderantemente, por suas mãos.
Os números estão aí para provar. Ganhar Sete títulos (Copa do Brasil/2016, Libertadores/2017, Recopa Sul-Americana/2018, Campeonato Gaúcho/2018/2019/2020 e Recopa Gaúcha/2019) não é para qualquer um. E eles, indubitavelmente, tiveram a cara de Renato. Ele, como poucos, soube dominar o vestiário, incutir nos atletas uma mentalidade vencedora e montar, sim, um time que encantou pela raça, pela qualidade técnica, pelo improviso e pela postura altamente profissional.
Renato, nas duas passagens anteriores pelo Grêmio, já havia ido bem. Na primeira, claro, faltava material humano e apoio da diretoria para ir mais adiante. Na segunda, novamente chamado para apagar incêndio, deu um jeito de ajustar uma equipe que, na teoria, havia sido montada para ir muito além. De 2016 para cá, porém, mostrou maturidade para manter o foco na carreira e deslanchar.
Ele tem, claro, seu jeito peculiar. Trata-se de um "bom vivã" que, sim, devolveu ao Tricolor uma autoestima que havia ficado num passado já bem distante. Agora, tem a missão de trilhar novamente este mesmo caminho. E, mesmo que não consiga, já marcou novamente a história do clube do seu coração.
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