Nova mudança de goleiro mostra que discurso de técnico e cúpula gremista é totalmente vazio
Por Fabio Utz
Tiago Nunes não viu falha de Paulo Victor contra o Sport. O presidente Romildo Bolzan Júnior, também não. O discurso é o mesmo, ainda, entre os integrantes do departamento de futebol. Então, por qual razão trocar o arqueiro do Grêmio para a partida desta quinta-feira, contra o Santos?
Pois é. Essa pergunta não quer calar. Você, que nos lê, concorda que não há nenhuma coerência entre o que técnico e dirigentes tricolores falam e suas ações? O treinador, em sua última entrevista coletiva, chegou a questionar um repórter se ele era goleiro para tentar provar a tese de que não houve erro do camisa 1 no gol que sacramentou a derrota azul na Ilha do Retiro.
E agora, quem tem razão? Tirar Paulo Victor para colocar um guri, seguindo as palavras de Tiago, Romildo, e companhia, não faz sentido algum. Se o profissional traz a experiência que Gabriel Chapecó e Adriel não possuem e todos confiam nele, onde está o tal planejamento?
O mundo sabe que não há mais clima algum para Paulo Victor jogar no Grêmio. E não é "cancelamento", como tentou insinuar o treinador. As oportunidades surgiram aos montes, e nenhuma foi aproveitada. Que bom que eles deram o braço a torcer, mas é fato que a argumentação sem nexo algum da semana passada não se sustentou por meia dúzia de dias. Basta ver que Chapecó será o titular frente ao Peixe. Podiam ter passado sem essa "queimação" de filme.
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