Novo desafio, saída no passado, relação com Dracena: as principais falas de Carille em apresentação no Santos
- Técnico chega para a segunda passagem no clube da Vila Belmiro
- Em 2024, meta é recolocar o time na primeira divisão do futebol brasileiro
Por Fabio Utz
O técnico Fábio Carille foi apresentado oficialmente, nesta quarta-feira, como técnico do Santos. Após chegar a um acordo com a diretoria para assinar por uma temporada (com opção de renovação pelo mesmo período), o profissional inicia a sua segunda passagem pelo clube da Vila Belmiro.
O desafio, claro, é dos mais complicados: recolocar a equipe da Série A do Campeonato Brasileiro - além da disputa da segunda divisão, algo que jamais fez parte da realidade santista ao longo da história, terá apenas o Campeonato Paulista para jogar em 2024. Isso, claro, em meio a sérios problemas financeiros.
Entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro de 2022. Foi demitido após uma derrota para o Mirassol, pelo Estadual. No total, esteve à frente da equipe paulista em 27 partidas, com nove vitórias, dez empates e oito derrotas.
As principais falas de Carille em apresentação no Santos
Por que aceitar o Santos?
Pela camisa grandiosa, que não precisamos ficar falando muito sobre isso. Histórica. Por quão bem eu me senti aqui. Eu saí muito chateado. E pelas conversas com o presidente Marcelo (Teixeira) e o Alexandre Gallo (diretor de futebol) para aquilo que estão pensando para o futuro. Isso foi me dando mais força.
A saída em 2022
Meu problema aqui dentro foi o (Edu) Dracena (à época responsável pelo futebol). Terminamos o ano bem. A torcida queria que eu continuasse. Mas ele não queria. É algo que não precisamos falar mais, mas meu problema aqui foi com o Dracena. Não briguei com ele em nenhum momento, mas ele não me queria.
Esquema tático preferido
Eu gosto do 4-2-3-1. Se eu tivesse que montar um elenco do zero, eu ia buscar isso. Mas não sou engessado num esquema tático. Quando tivermos a definição do elenco, vamos sentar junto com todos e definir uma forma de jogar.
O momento recente do Santos
Sabemos das dificuldades que o Santos está tendo nos últimos anos (de lutar contra o rebaixamento também no Paulistão), mas estamos muito otimistas. Vamos trabalhar para brigar por coisas grandes. Chega de sufoco.
Relação com a torcida
O torcedor precisa jogar com a gente. Quanto mais informações o torcedor tiver, melhor. Claro que no início vai ter dificuldade, pode ter mudança de jogadores, mas vamos acreditar num sistema e potencializar os atletas.
*Aspas retiradas do GE