Novo presidente do Santos, Andrés Rueda define as duas prioridades de sua gestão
Por Nathália Almeida
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Eleito com grande vantagem em relação ao segundo colocado em pleito presidencial realizado no último sábado (12), Andrés Rueda será o novo presidente do Santos pelo próximo triênio, de 2021 à 2023. Ele assumirá o comando do Alvinegro no lugar de Orlando Rollo a partir do dia 1º de janeiro, e tem prioridades bem definidas que nortearão a sua gestão no clube.
Em entrevista concedida ao Lance! no último dia 3 de dezembro - durante uma série de sabatinas realizadas pelo portal com todos os candidatos à eleição alvinegra -, Rueda revelou o que o Peixe precisa com mais urgência, pensando em sua sobrevivência esportiva e financeira a médio/longo prazo: equacionamento do orçamento e renegociação de dívidas.
Com 3936 votos (48,4%), Andres Rueda é o novo presidente do Santos FC para o triênio 2021/23. pic.twitter.com/wedjRD5K2l
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) December 12, 2020
"O clube está nessa situação por total irresponsabilidade. O pessoal não trabalhou com orçamento, com fluxo de caixa, com uma visão de médio e longo prazo. Isso não funciona, a solução pra isso é simples, não tem muito mistério. A primeira coisa é equacionar a despesa ordinária. Você não pode gastar mais do que recebe. E a dívida, que falavam em 600 milhões, hoje já fala em 700, nos custa por ano, em juros e multa, mais de 50 milhões de reais. Isso não tem cabimento. Não podemos gastar mais do que arrecadamos. Essa é a primeira coisa. A segunda, é que não tem como, a dívida está ai, ela precisa ser negociada. Precisamos alongar o prazo, abaixar juros e passar credibilidade pros credores", afirmou.
Perguntado sobre como manter a equipe competitiva em meio a medidas de austeridade financeira, Rueda afirmou sem possível encontrar o equilíbrio entre ambos: "O fato de apertar o cinto não significa que não podemos ser campeões. O Santos sempre tem que entrar em um campeonato pra ser campeão. Precisaremos investir muito na base e estudar muito as contratações. As contratações pontuais precisam ser muito estudadas. Não podemos mais errar", concluiu.