O que a CBF ainda precisa definir sobre o trabalho de Carlo Ancelotti à frente da Seleção Brasileira
Por Fabio Utz
Dar como certa a contratação de Carlo Ancelotti não significa estar tudo acordado. Muito embora a evolução nas conversas, a CBF ainda precisa acertar junto ao treinador italiano alguns aspectos referentes à relação de trabalho.
Segundo informação do GE, a data de apresentação do profissional à Seleção Brasileira não é o único ponto em aberto. Mesmo que a entidade que comanda o futebol brasileiro tenha dado o 'ok' para uma espera até a metade do ano que vem, existe ainda a esperança de tê-lo à frente da equipe canarinho antes deste prazo.
Mas, ao mesmo tempo, é preciso entender como será o período de transição. O chamado técnico interino ainda não está escolhido - se sabe, apenas, que não será Davide Ancelotti, filho e auxiliar do treinador, para evitar conflitos com o Real Madrid. Sendo assim, existe a possibilidade de Ramon Menezes seguir no posto enquanto for necessário.
Também se faz necessário montar a comissão técnica. Poucoos profissionais que foram à Copa do Mundo do Catar com o Brasil estão mantidos - casos do fisiologista Guilherme Passos e dos analistas Thomaz Koerich e Bruno Baquete. Já o médico Rodrigo Lasmar e o preparador de goleiros Taffarel se juntam à equipe somente quando há compromissos.
Por fim, é preciso entender como será a dinâmica de Ancelotti no dia a dia. Ele se mudará para o Rio de Janeiro ou seguirá vivendo na Europa, com idas esporádicas à América do Sul? Enfim, ainda há muito o que discutir até o final de junho, data estipulada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para se ter uma definição.