O que Abel Ferreira poderia acrescentar ao time do Flamengo caso fosse técnico do clube?
Por Fabio Utz

Desde 2020 no Palmeiras, Abel Ferreira ajudou a colocar o clube paulista entre os principais da América do Sul nos últimos anos. Conquistou duas Libertadores, um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e um Campeonato Paulista. No entanto, é quase que uma unanimidade que o melhor time/elenco do futebol brasileiro pertence ao Flamengo. Pois então a gente pergunta: o que o português poderia acrescentar ao rubro-negro caso dele fosse técnico?
Abel Ferreira comandando o @Palmeiras em 2022:
— Sofascore Brazil (@SofascoreBR) November 10, 2022
⚔️ 73 jogos
✅ 48 vitórias (!)
⛔️ 19 empates
❌ 6 derrotas (!)
📊 76.5% aproveitamento (!)
⚽️ 142 gols marcados (!)
🚫 47 gols sofridos (!)
• Campeão do @Brasileirao.
• Campeão do @Paulistao.
• Campeão da Recopa.
Ano mágico! 🇵🇹 pic.twitter.com/UYpO5isRJF
A gente mesmo responde: um sistema defensivo mais articulado e sabedor de como inibir as ações dos principais rivais para retomar a posse de bola com mais facilidade e colocar em prática todo o seu poderio. Em 2022, apesar dos títulos da Copa do Brasil e da Libertadores, a equipe então comandada por Dorival Júnior deixou um pouco a desejar no quesito organização, tanto é que passou a depender muito mais da qualidade de seus atletas do que do jogo coletivo.
Falta pouco para a grande decisão! 🏆👀
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) January 24, 2023
Neste sábado (28), no Estádio Mane Garrincha, em Brasília, Palmeiras e Flamengo disputam o troféu da Supercopa do Brasil Betano 2023, às 16h30.
Quem será o supercampeão deste ano? 🧐 pic.twitter.com/viGy7JpNhw
Isso ficou claro principalmente nos duelos mais decisivos, quando o time carioca passou por dificuldades e não se impôs da forma como se esperava diante de Corinthians e Athletico-PR - mesmo, claro, que tenha se sagrado campeão. O Flamengo, apesar da riqueza de talentos, não conseguia ter, em campo, um posicionamento que desse a certeza absoluta de que ali estava uma formação quase que intransponível.
Não à toa o clube, mesmo com uma temporada praticamente irretocável, acabou mudando o seu comando. O senso de equipe que faltou no ano passado certamente não seria um problema caso Abel Ferreira vestisse vermelho e preto. Mas ele veste verde e branco, e vai lutar contra o próprio Fla, neste sábado, pela taça da Supercopa do Brasil.