O que está em jogo na Série B após o rebaixamento do Brasil de Pelotas
Por Lucas Humberto
Lanterna da Série B com somente 23 pontos conquistados, o Brasil de Pelotas conheceu seu destino faltando cinco rodadas para o fim desta edição do Brasileirão: rebaixamento. Sem chances matemáticas de fugir do Z-4, o time do Rio Grande do Sul sacramentou a queda rumo à Série C.
A proximidade do encerramento da temporada, aliás, deixa os 20 participantes da segunda divisão vigilantes com relação aos seus respectivos objetivos. Entre títulos, permanência e briga contra a zona mais perigosa da competição, nós detalhamos o que está em jogo na Série B daqui em diante.
Quem leva a taça? E o acesso?
Com Coritiba, Botafogo e Avaí travando uma briga intensa pelo título, os próximos compromissos serão de suma importância, afinal, a diferença entre as equipes não passa de dois singelos pontos Quanto ao acesso, a principal disputa tem Goiás e CSA como protagonistas.
O Esmeraldino, aliás, poderia até estar em melhores condições, mas a sequência de insucessos permitiu que o time de Alagoas se aproximasse. Alef Manga e seus companheiros ainda dependem apenas de si, mas qualquer ponto desperdiçado conta muito a partir de agora.
Cruzeiro sobrevive? E os demais times?
Sem chances matemáticas de sonhar com mais nada que não seja a permanência na segunda divisão, o Cruzeiro ainda precisa conviver com o fantasma da Série C. Sim, as chances de rebaixamento são reais.
Atualmente no 14º lugar, a Raposa soma 40 pontos, somente dois a mais que o Londrina, 17º colocado. Como se a situação de Vanderlei Luxemburgo não pudesse piorar, a tabela daqui até o final da temporada terá uma série de confrontos diretos de times que lutam contra a degola. Veja:
Últimos cinco adversários do Cruzeiro
- Londrina (fora) - 05/11
- Brusque (casa) - 09/11
- Vitória (fora) - 14/11
- Sampaio Correa (fora) - 20/11
- Náutico (casa) - 27/11
Dos cinco oponentes, três estão lutando contra o rebaixamento: Londrina, Brusque e Vitória. A situação do Sampaio Correa também não é das melhores, ou seja, se os maranhenses não redobrarem a atenção, não vão demorar muito a entrar no Z-4.