O que impede seleções de futebol de usarem escudos de confederações em Olimpíada

Atual bicampeão, o Brasil está fora da disputa masculina do futebol nos Jogos de Paris 2024, que se iniciam, para a modalidade, nesta quarta-feira (24). Já a equipe feminina começa a disputa pela inédita e sonhada medalha de ouro na quinta (25). Mas, independentemente de homem ou mulher, o torcedor fica com uma dúvida: por que, ao contrário de outras competições, a seleção não participa da Olimpíada com sua tradicional camiseta?

Bem, vamos à explicação. Seja em Copa do Mundo, torneios continentais ou amistosos, é natural ver o Brasil indo a campo envergando o manto amarelo (ou azul) com o escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nos Jogos, competição organizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), isso não é possível. E, sim, esta é uma proibição vinda da própria entidade que é responsável pelo maior evento esportivo do planeta.

Em Olimpíada, a regra é simples: atleta representa o seu país e, portanto, os uniformes devem obrigatoriamente conter a bandeira da respectiva nação. Isso vale para qualquer modalidade, não apenas o futebol, diga-se de passagem. Em Pequim 2008, por exemplo a Seleção Brasileira (masculina e feminina) de futebol foi a campo até mesmo com uma camiseta sem bandeira - só com número e a marca da fornecedora de material esportivo. A partir de então, veio a norma, seguida à risca em 2012 (Londres), 2016 (Rio de Janeiro) e 2021 (Tóquio). Agora, mais uma vez, isso se repetirá.

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