O que pesa em favor do Uruguai para que o Centenario receba a próxima final da Libertadores
Por Fabio Utz
Até pouco tempo atrás, o estádio Centenario sequer figurava entre os favoritos para receber a final da Libertadores de 2021. Pois, agora, ele tende a ser confirmado como palco do duelo marcado para 20 de novembro. O que explica isso? As razões, a princípio, estão fora das quatro linhas e têm muito a ver com a política de combate ao coronavírus implementada pelo governo do Uruguai.
No início da pandemia, o país conseguiu conter o avanço da doença. Em determinado momento, porém, se tornou, proporcionalmente, a nação sul-americana com o maior número de mortes. Só que foi aí que começou uma veloz campanha de vacinação. No final de abril, com apenas dois meses de trabalho, cerca de 30% da população já havia tomado, ao menos, a primeira dose. E a expectativa é de que até o final do ano até 70% dos habitantes estejam totalmente imunizados.
Outro fator, segundo o GE.Globo, se relaciona o fato de que o governo uruguaio intermediou a doação de 50 mil doses, por parte do laboratório chinês Sinovac, para que a Conmebol pudesse distribui-las entre as confederações sul-americanas e, assim, vacinar atletas participantes das principais competições do continente. Colocar a final da Libertadores no histórico palco de Montevidéu, assim, também seria uma espécie de retribuição a esta ajuda.
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