O que um gremista diz aos atleticanos a respeito de Eduardo Vargas

Foi em 19 de janeiro de 2013 que Eduardo Vargas chegou a Porto Alegre, nos braços da torcida, para ser uma das grandes estrelas do Grêmio para a temporada em questão. Na ocasião, a diretoria, tendo Rui Costa à frente das negociações, se mostrou incansável na tentativa de contratar o chileno, tratado como a "cereja do bolo" de um grupo que prometia muito. No entanto, toda a expectativa criada se transformou em frustração com o desempenho do atacante.

É bem verdade que, a cada toque na bola, ficava nítido o quanto ele era diferente. Unia velocidade e técnica para confundir qualquer defesa, sem contar que tinha bom poder de conclusão. De cara, principalmente em duelos da Libertadores, encheu a todos de esperança. No entanto, o mesmo Vargas que marcou o gol que abriu caminho para a vitória por 2 a 1 sobre o Independiente Santa Fe-COL, na Arena, pela rodada de ida da fase de oitavas de final, perdeu a grande chance para empatar o duelo de volta e garantir a classificação tricolor.

A partir disso, com o grande sonho de título interrompido, ele jamais foi o mesmo. Após a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo e a chegada de Renato Portaluppi, se ensaiou um trio de ataque, com o gringo sendo escalado ao lado Kleber Gladiador e Hernán Barcos. O time, é bem verdade, chegou ao vice-campeonato nacional, só que Vargas pouco contribuiu para isso. Parecia, naquela altura, um jogador acomodado, sem ímpeto, displicente. Sabe quando alguém "se acha"? Era esta a impressão que passava a todos. Por isso, não deixou saudade.

Agora, o jogador está por vestir a camisa do Atlético-MG. Claro que, pensando no grande Vargas, ele tem tudo para ser um diferencial. Quem sabe, sob o comando de Jorge Sampaoli, ele consiga repetir o futebol de alto nível da seleção chilena. Mas no Grêmio, realmente, ele não foi nem perto do que se esperava, e os próprios dirigentes admitem isso.

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