O trio reserva de meio-campistas do Grêmio não é melhor que o titular?

Darlan, nos últimos tempos, está praticamente arquivado
Darlan, nos últimos tempos, está praticamente arquivado / DIEGO VARA/Getty Images
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Exceção feita a Douglas Costa, que recebeu no domingo a primeira oportunidade como titular em sua volta ao Grêmio, Tiago Nunes mandou a campo, diante do Fortaleza, a mesma equipe que havia empatado com o Santos na quinta-feira. Sem sair do 0 a 0, a turbulência parece dar lugar à crise, e as escolhas do treinador são cada vez mais contestadas. Neste espaço, queremos propor uma discussão: os meio-campistas que jogaram no final de semana são melhores do que aqueles que acompanharam toda a partida do banco de reservas?

Vamos aos fatos. Thiago Santos, embora o excelente começo com a camisa tricolor, já não consegue dar tanta sustentação defensiva. Muito provavelmente pela mecânica de jogo e pela falta de imposição dos companheiros, seu futebol não evolui mais, a ponto de o sistema defensivo de apresentar, invariavelmente, exposto. Matheus Henrique, há muito, deixa a desejar tanto em poder de marcação quanto em chegada na frente. E Victor Bobsin, apesar de toda a inegável qualidade, não é armador. Completando, Lucas Silva foi a campo, ainda no primeiro tempo, quando Thiago Santos sentiu um problema muscular.

Matheus Henrique Grêmio Meio-campo Titular Reserva Tiago Nunes
Matheus Henrique é bastante contestado pelo torcedor / Pool/Getty Images

Enquanto isso, Fernando Henrique, Darlan e Jean Pyerre acompanharam todo o duelo fora das quatro linhas, e em nenhum momento sequer foram chamados como possíveis alternativas - o treinador fez apenas quatro mudanças, e a quinta seria Luiz Fernando, que chegou a receber orientações. Fernando Henrique é visto como um jogador pronto, de passe longo e que joga de cabeçar erguida. Darlan tem a possibilidade de ser um motor, de fazer o "vai e vem", enquanto Jean Pyerre, mesmo em má fase, é o único camisa 10 do plantel.

Vale a pena insistir nos atuais titulares se os resultados não aparecem? Esse tipo de convicção não pode ter vez justamente em um momento ruim. A dita evolução pregada por Tiago Nunes não se sustenta. Ele fala em número de conclusões, cruzamentos, jogadas pelas laterais. Mas...e daí? Do que adianta esse monte de estatística se o time não produz? Seria bem mais fácil unir desempenho com vitórias se utilizando dos melhores atletas. E, hoje, esses se encontram ali, no banco.

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