O XI ideal combinado de Santos e Boca Juniors
Por Nathália Almeida
Depois do Palmeiras fazer bonito em Avellaneda, chegou a vez do Peixe encarar seu adversário mais pesado e desafiador nesta sua bela trajetória na Conmebol Libertadores 2020.
O duelo desta quarta-feira (6) entre Santos e Boca Juniors coloca frente a frente nove títulos continentais, mas não isso: estamos falando de duas equipes muito fortes e bem treinadas, com referências em suas respectivas áreas técnicas.
Levando em conta os jogadores relacionados para a partida de logo mais, montamos o nosso XI ideal combinado entre alvinegros e xeneizes. Confira como ficou:
Andrada (Boca Juniors)
Entre os goleiros em atividade no futebol sul-americano atualmente, Andrade está na primeira prateleira. Ainda que John viva um ótimo momento, o argentino é mais experimentado e técnico, sendo um dos pilares do sistema defensivo do Boca.
Pará (Santos)
Em 'condições normais', Jara levaria vantagem em relação ao brasileiro, mas Pará faz uma grande temporada com a camisa do Santos: deu a volta por cima após críticas e se tornou peça-chave no esquema de Cuca, moralmente e tecnicamente.
Lucas Veríssimo (Santos)
O camisa 28 atingiu o auge da maturidade de seu futebol nesta temporada, cada vez mais seguro e completo. Izquierdoz leva vantagem no aspecto físico, mas Veríssimo é superior tecnicamente.
Lisandro López (Boca Juniors)
Entre López e Izquierdoz, o primeiro é mais jovem e habilidoso, apesar de também muito físico e forte no jogo aéreo. Batalha dura com Luan Peres, que faz excelente temporada, mas o argentino é mais regular que o brasileiro.
Frank Fabra (Boca Juniors)
Apesar de não ser um primor de lateral no aspecto defensivo, Fabra compensa e muito por sua qualidade no ataque. É muito forte no apoio, praticamente um atacante atuando na ala esquerda. Superior a Felipe Jonatan, apesar do bom ano do santista.
Diego Pituca (Santos)
Na ausência de Campuzano, quem deve ganhar a vaga entre os titulares do Boca é o jovem Capaldo, que apesar de ter potencial, ainda não é um grande jogador. Vantagem para o 'homem de ferro' do Peixe, que faz mais uma temporada muito correta e sólida, sua marca registrada.
Diego González (Boca Juniors)
O experiente volante vem de lesão e não está 100% em ritmo de jogo, mas ainda assim irá a campo, o que escancara sua importância para o equilíbrio do meio-campo do Boca. Seu apelido é 'polvo', por estar com os pés em todas as partes do campo, ainda que isso pareça impossível. Sandry tem potencial para ser bem melhor que González, mas o jovem ainda está em maturação.
Eduardo Salvio (Boca Juniors)
É o jogador diferente deste time do Boca Juniors. Cerebral e exímio passador, o meia de 30 anos justifica o fato de ter ficado tantos anos no futebol europeu: seu QI de futebol é muito alto. Dele, se pode esperar sempre o improvável.
Soteldo (Santos)
A disputa pela vaga na ponta-esquerda desta escalação é acirrada, afinal, Sebastián Villa é um jogador talentoso e insinuante, vital para o Boca. Mas não dá para deixar de fora o pequeno gigante Soteldo, venezuelano que já está no radar europeu por sua habilidade e capacidade de criar jogadas para seus companheiros de ataque. Se estiver em uma noite inspirada, pode desequilibrar.
Marinho (Santos)
Se compararmos carreira, Carlos Tévez obviamente sobra na comparação com Marinho. Mas não nenhuma comparação possível se analisarmos o momento. O atacante santista é o melhor jogador do futebol brasileiro neste momento, enquanto o argentino passa por um momento delicado em sua vida pessoal, alternando jogos muito ruins com uma ou duas boas atuações.
Kaio Jorge (Santos)
O Boca terá Franco Soldano no comando de seu ataque, um jogador que literalmente não tem nada de especial, não a toa soma apenas 3 gols em 30 jogos pelo clube argentino. Kaio Jorge, por sua vez, tem cinco gols somente nesta edição de Libertadores. Apesar de muito jovem, chama muita atenção por sua maturidade e inteligência.