O XI ideal combinado dos jogos de ida das semifinais da Champions League
Por Nathália Almeida
Para a alegria de quem ama o esporte da bola redonda, dois grandíssimos jogos de futebol agitaram os gramados da Europa neste meio de semana. Sob holofotes do mundo inteiro, os quatro sobreviventes uma das edições mais imprevisíveis da história recente da UEFA Champions League entraram em campo e não decepcionaram: na terça, 26, Manchester City e Real Madrid emplacaram um duelo de tirar o fôlego no Etihad Stadium; e então nesta quarta, 27, foi a vez de Liverpool e Villarreal protagonizarem um embate de estilos em alto nível.
Em ambos os confrontos disputados em solo inglês, tivemos grandes performances individuais, o que dificultou bastante a missão do 90min em montar o XI ideal combinado das partidas de ida das semifinais da Champions League. Ainda assim, abraçamos o desafio. Confira como ficou:
1. Gerónimo Rulli (Villarreal)
Considerando que Ederson e Courtois não foram bem no Etihad, e Alisson não foi exigido em Anfield, a escolha por Rulli é natural: sua equipe pode ter sofrido dois gols, mas o argentino fez 5 defesas e deve ser considerado o principal responsável pelo Submarino Amarelo ainda estar vivo no duelo.
2. Trent Alexander-Arnold (Liverpool)
A cada jogo que passa, Trent Alexander-Arnold justifica mais e mais o porquê de ser o melhor do mundo de sua posição na atualidade. Válvula de escape no ataque e muito sólido na defesa, teve grande exibição na vitória dos Reds por 2 a 0 em casa.
3. Raúl Albiol (Villarreal)
O capitão do Villarreal está fazendo uma Champions esplendorosa e, na noite desta quarta, foi o melhor em campo do Villarreal diante do Liverpool. Terminou a partida em Anfield com nada menos do que 13 cortes e três chutes bloqueados. Não teve culpa nos gols do time rival.
4. Virgil van Dijk (Liverpool)
É bem verdade que o sistema defensivo do Liverpool foi pouco exigido, mas não poderíamos não inserir um zagueiro do único time que não sofreu gol nessa semifinal. Van Dijk foi um líder moral e técnico no duelo contra o Villarreal, além de uma ameaça constante nas bolas paradas ofensivas.
5. Oleksandr Zinchenko (Manchester City)
Com a responsabilidade de substituir o suspenso João Cancelo - considerado por muitos como o melhor lateral-esquerdo do mundo hoje -, Zinchenko não apenas não comprometeu o City, como terminou o jogo contra o Real com uma assistência. Boa aparição do ucraniano.
6. Jordan Henderson (Liverpool)
Abrindo o setor de meio-campo, temos o capitão do Liverpool, Jordan Henderson, que não apenas se destacou no alto número de desarmes (4), como também foi importantíssimo no momento ofensivo: acertou uma bola na trave e participou diretamente do gol que abriu o placar, fazendo a finalização que desviou em Estupiñan e "matou" Rulli na jogada.
7. Bernardo Silva (Manchester City)
Renascido como titular do City nesta temporada, Bernardo Silva foi um dos grandes nomes da vitória azul em solo inglês. Muito inteligente, anotou um gol e participou ativamente da partida durante os 90 minutos em que esteve em campo. Ficou abaixo apenas de um companheiro...
8. Kevin de Bruyne (Manchester City)
A maior estrela do triunfo do City por 4 a 3 sobre o Real foi Kevin de Bruyne, o armador mais talentoso e regular do futebol mundial nas últimas cinco temporadas. Inspirado, o belga comandou as ações no meio-campo dos Citizens e foi premiado com um gol e uma assistência.
9. Karim Benzema (Real Madrid)
Se o Real Madrid volta à capital espanhola ainda vivo no confronto diante do City, deve agradecer ao seu artilheiro e principal destaque no ano, Karim Benzema. Fazendo uma temporada digna de Bola de Ouro, o centroavante anotou dois gols na Inglaterra e chegou aos 14 totais na Champions.
10. Riyad Mahrez (Manchester City)
A alta presença de jogadores do City nessa seleção prova que o sistema ofensivo do time esteve em noite de fato inspirada. Mahrez foi mais um a se destacar diante do Real, participando demais da construção de jogadas de ataque e dando uma assistência para gol.
11. Mohamed Salah (Liverpool)
O atacante egípcio não anotou gols neste confronto de ida, mas não dá para explicar o triunfo dos Reds em casa sem mencionarmos sua atuação. Além de ter iniciado a jogada do primeiro gol vermelho, Salah deu um passe magistral para Mané anotar o segundo. É muito decisivo.