Olimpíadas 2024: atuais campeãs são eliminadas, e "donas do mundo" passam no sufoco
- Dois jogos foram decididos somente nas cobranças de pênaltis
- Estados Unidos precisaram da prrrogação para avançar
Por Fabio Utz
Não faltou emoção nas quartas de final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris. Aliás, todos os jogos tiveram ares de sofrimento. Mas, o mais importante é que, agora, todos os quatro semifinalistas do torneio são conhecidos. O Brasil, que passou pela França, foi o único que não precisou de prorrogação e/ou pênaltis. A partir de agora, você, leitor do 90min, fica sabendo como ocorreu a definição dos demais classificados.
Espanha 2 (4) x (2) 2 Colômbia
A atual campeã do mundo penou para ir à semifinal. Aliás, por pouco não foi. A seleção da Colômbia abriu 2 a 0 no placar, gols de Maya Ramírez, logo no começo, e Leicy Santos, na arrancada da etapa final. Porém, as espanholas tiveram forças para buscar o resultado. Aos 33 minutos, Jenni Hermoso, que veio do banco, descontou. Já a igualdade se concretizou aos 52, através de Paredes. O duelo acabou indo para os pênaltis. Usme e Salazar erraram para as sul-americanas, e Aitana Bonmatí converteu a cobrança decisiva.
Estados Unidos 1 x 0 Japão
No duelo entre a quinta e a sétima melhor seleção do mundo, deu Estados Unidos. Mas não foi fácil. As norte-americanas precisaram da prorrogação para confirmar ida à semifinal. A partida frente às japonesas foi muito equilibrada. Apesar do controle frente às asiáticas, quase não houve chances de balançar a rede. Foi aí que apareceu Rodman, já durante o tempo extra, para fazer um gol de placa e assegurar a vaga.
Alemanha 0 (4) x (2) 0 Canadá
E não é que as atuais campeãs olímpicas estão fora da briga por medalhas? É exatamente isso que você leu. Em mais um jogo que terminou sem gols no tempo normal, dessa vez a prorrogação também não foi suficiente para determinar a seleção classificada. Por isso, alemãs e canadenses decidiram o futuro nos pênaltis. E aí brilhou a estrela de Berger, que defendeu dois chutes e converteu a cobrança decisiva.