Operação Penalidade Máxima chega à terceira fase com cumprimento de mandados de busca e apreensão
- Investigação tem como foco a manipulação de resultados no futebol brasileiro
- Até agora, 12 atletas foram punidos pela Fifa
Por Fabio Utz
A Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro por conta de apostas esportivas, chegou à sua terceira fase nesta terça-feira, 28 de novembro.
Muito embora, dessa vez, ninguém tenha sido preso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).
A investigação é feita pelo Ministério Público de Goiás, que está de olho nas seguintes partidas:
Campeonatos Nacionais
- Flamengo 1 x 2 Avaí, pela Série A de 2022
- Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa, pela Série B de 2022
- Criciúma 2 x 1 Náutico, pela Série B de 2022
Campeonatos Estaduais
- Goiânia 2 x 1 Aparecidense, pelo Goianão de 2023
- Goiás 2 x 0 Goiânia, pelo Goianão de 2023
- Nacional 2 x 1 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023
- Sousa 4 x 0 Auto Esporte, pelo Paraibano de 2023
A Operação Penalidade Máxima teve início em fevereiro. Tudo começou, como lembra o GE, quando o volante Romário, que atuava pelo Vila Nova, se envolveu com uma organização criminosa na tentativa de manipular jogos. Naquele momento, partidas da Série B eram alvo. Mas se descobriu que o crime chegou à elite nacional, com a participação de atletas de grandes clubes disputantes do Campeonato Brasileiro. Até hoje, 12 profissionais já foram punidos, inclusive, pela Fifa.
Jogadores punidos pela Fifa
- Ygor Catatau (banido)
- Matheus Gomes (banido)
- Gabriel Tota (banido)
- Eduardo Bauermann (360 dias)
- Alef Manga (360 dias)
- Paulo Sérgio (600 dias)
- Paulo Miranda (720 dias)
- Fernando Neto (360 dias)
- Mateusinho (600 dias)
- André Luiz (600 dias)
- Moraes (720 dias)
- Kevin Lomónaco (360 dias)