Operação Penalidade Máxima: Fifa ratifica e expande a nível global as punições para jogadores envolvidos em esquema
- Análise dos casos foi um pedido da própria CBF
- Entidade máxima do futebol cita 11 atletas
Por Fabio Utz
Os jogadores punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por seu envolvimento em esquema de manipulação de resultados tiveram suas penas ratificadas pela Fifa. Ou seja, agora elas valem para o mundo inteiro, e não apenas em território nacional.
Os atletas foram julgados pelo órgão vinculado à CBF após investigações oriundas da Operação Penalidade Máxima, que teve em sua dianteira o Ministério Público de Goiás. A partir de uma longa análise, se chegou a jogadores que 'se vendiam' em troca de dinheiro para executar determinadas ações durante uma partida de futebol e, assim, favorecer apostadores.
Três jogadores - Ygor Catatau, Matheus Gomes e Gabriel Tota - foram, inclusive, banidos do esporte. Já nomes como Eduardo Bauermann chegaram a assinar com equipes estrangeiras como uma forma de seguir praticando o futebol. Porém, a pedido da CBF, a Fifa analisou os casos, decidindo pela extensão das punições a todas federações filiadas a ela.
Jogadores citados pela Fifa e suas respectivas punições
- Ygor Catatau (banido)
- Paulo Sérgio (600 dias)
- Gabriel Tota (banido)
- Paulo Miranda (720 dias)
- Fernando Neto (380 dias)
- Eduardo Bauermann (360 dias)
- Matheus Gomes (banido)
- Mateusinho (600 dias)
- André Queixo (600 dias)
- Moraes (720 dias)
- Kevin Lomónaco (380 dias)