Operação 'Penalidade Máxima' vê suspeita de manipulação de resultados na Série A do Brasileirão – saiba detalhes
Por Fabio Utz

A Operação "Penalidade Máxima", conduzida pelo Ministério Público de Goiás, 'chegou' à Série A. Depois de identificar suspeita de manipulação de resultados em jogos da segunda divisão nacional de 2022, agora as investigações recaem, também, sob partidas da elite do futebol brasileiro.
Operação Penalidade Máxima II: Nova fase da operação com denuncias de fraudes na Série A 2022 e nos campeonatos estaduais: goiano, gaúcho, paulista e mato-grossense 2023! 3 mandados de prisão preventiva em andamento. Mais informações em coletiva às 15 hrs no MPGO pic.twitter.com/XsJiWIQ0Qp
— Ana Lívia Dias (@analivia_dias) April 18, 2023
Os duelos propriamente ditos não foram informados, mas se sabe que um dos investigados é o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense - ele foi conduzido para depoimento e teve o celular apreendido para investigação. Há indícios de que ao menos cinco partidas da Série A do ano passado tenham sido 'fabricadas' por apostadores a partir do oferecimento de dinheiro a atletas.
A Chapecoense divulgou nota sobre cumprimento de mandado referente à Operação Penalidade Máxima. Divulgou que o investigado é um jogador, mas não revelou o nome, a exemplo das autoridades, que também não deram detalhes a respeito do caso. De oficial, é isso. pic.twitter.com/joLSr20s7R
— Rodrigo Goulart (@goulart0rodrigo) April 18, 2023
Na manhã desta terça-feira (18), iniciou-se uma ação para cumprir três mandados de prisão preventiva e mais vinte mandados de busca e apreensão em seis estados do Brasil, naquela que é chamada de segunda fase da operação.
Segundo o MP goiano, o grupo criminoso cooptava profissionais com repasses entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que lances específicos (cartões, número de faltas e/ou escanteios) se tornassem realidade durante uma partida e, assim, as apostas em diversas plataformas rendessem dinheiro. Também se diz que os jogadores atuavam, por vezes, para facilitar a derrota de seu próprio time.