Os 10 craques com mais jogos na história do futebol brasileiro
Por Bia Palumbo
A história de um dos maiores ídolos do Cruzeiro terminou neste início de 2022. O goleiro Fábio passou quase metade da vida - 18 dos 41 anos - no clube mineiro. No total são 976 jogos e ele tinha acertado a renovação de contrato em novembro, ao final da Série B, mas uma reunião foi marcada depois das férias do elenco com a gestão que assumiu em dezembro, quando Ronaldo Fenômeno virou acionista majoritário da Raposa.
O 90min preparou uma homenagem especial que reúne alguns dos personagens mais importantes do futebol brasileiro, com os recordistas em termos de números de jogos, como você acompanha abaixo.
10. Valdomiro (711 jogos)
Catarinense de Criciúma, o eterno camisa 7 do Internacional era atacante que ficou de 1968 a 1980 e depois voltou em 1982 para encerrar a carreira. Neste intervalo jogou no Millonarios (Colômbia). É o atleta que mais entrou em campo pelo Colorado. Ele sagrou-se campeão brasileiro em 1975, 1976, 1979.
9. Magrão (732 jogos)
Nascido Alessandro Beti Rosa, o ex-goleiro pendurou as luvas aos 42 anos, em 2019, no Sport, onde estava desde 2005. Ele também atuou em clubes como Portuguesa-SP, Ceará e Fortaleza.
8. Wladimir (806 jogos)
Um amistoso diante do Esportivo de Passos-MG em dezembro de 1987 colocou um ponto final na história do jogador com mais partidas pelo Corinthians, o lateral-esquerdo que .
7. Harlei (831 jogos)
O goleiro que pendurou as luvas em 2014 e virou gestor do Goiás acumula 12 conquistas pelo Esmeraldino, dentre elas Campeonatos Goianos de 2000, 2002, 2003, 2006, 2009, 2012 e 2013; e duas Série B de 1999 e 2012.
6. Júnior (872 jogos)
Chamado de Maestro, o paraibano de João Pessoa que atuou como zagueiro, lateral e meio-campista passou a maior parte da carreira no Flamengo - foram 504 vitórias com a camisa rubro-negra. Além da Libertadores e do Mundial em 1981, participou da conquista de quatro edições do Campeonato Brasileiro (1980, 1982, 1983 e 1992). De acordo com a CBF, na Seleção Brasileira foram oito gols em 82 partidas e ele esteve na Copa do Mundo de 1982 e 1986, além das Olimpíadas de 1976.
5. Ademir da Guia (902 jogos)
512 vitórias, 233 empates, 157 derrotas e 155 gols. Estes são os números do Divino, como foi apelidado após jogar entre 1961 e 1677 no Palmeiras. Carioca, ele integrou a geração chamada de Academia e foi cinco vezes campeão brasileiro, em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973.
4. Fábio (976 jogos)
Como foi dito, o goleiro está entre os maiores ídolos do clube e os números ajudam a endossar esse prestígio dele com a torcida celeste. São 13 títulos, como por exemplo o tricampeonato da Copa do Brasil (2000, 2017 e 2018), o bicampeonato brasileiro (2013 e 2014) e sete edições do Campeonato Mineiro. Ele também passou por Athletico Paranaense e Vasco, além do União Bandeirante-PR, onde foi revelado.
3. Roberto Dinamite (1110 jogos)
Um dos ídolos do Vasco marcou 708 gols ao longo da carreira, o que faz dele o maior artilheiro da história do clube. Nascido em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, ele disputou duas Copas do Mundo (1978 e 1982) e também atuou no Barcelona, na Portuguesa-SP e no Campo Grande-RJ.
2. Pelé (1116 jogos)
Em 21 anos de carreira, o Atleta do Século reúne números impressionantes, como os 1091 gols pelo Santos e 1282 no total, acumulando cinco títulos mundiais, sendo três pelo Peixe e dois pela Seleção Brasileira. Nascido em 1940 na mineira Três Corações, o Rei do Futebol foi criado em Bauru, interior de São Paulo, e chegou ao Peixe em 1956. Pela Seleção Brasileira foram 95 gols em 113 partidas, além de 10 títulos - Copa do Mundo (1958, 1962 e 1970), Copa Roca (1957 e 1963), Taça do Atlântico (1960), Taça Oswaldo Cruz (1958, 1962 e 1968) e Taça Bernardo O'Higgins (1959)
1. Rogério Ceni (1237 jogos)
Após 25 anos de carreira embaixo das traves, o atual técnico do São Paulo estreou em 7 de setembro de 1990 e ostenta o recorde como maior goleiro artilheiro da história do futebol mundial (131 gols). A primeira vítima foi o União São João de Araras-SP, em 1997, após cobrança de falta. O paranaense de Pato Branco também atuou no Sinop-MT, onde foi campeão estadual em 1990, e participou da campanha do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira em 2002.