Os 10 maiores ídolos do Palmeiras depois de 1990, por Carter 'essediafoilouco'
Por Carter Batista
Aos que já iniciam a leitura questionando o por quê de uma lista dos 10 maiores ídolos do Palmeiras de 1990 para cá, eu apenas devolvo a pergunta: por que não?
Não podendo recorrer ao modelo literário da Biblioteca de Babel, que contém infinitos volumes ao longo de uma extensão infinita e periódica de estantes, recorremos ao recorte temporal fixado no ano de 1990, quando o Palmeiras se encontrava no auge da fila, vendo os rivais em ascensão. Mas por pouco tempo, pois os anos 90 foram os anos do reencontro do torcedor alviverde com as grandes conquistas.
A lista que vocês verão abaixo é baseada nas minhas impressões pessoais, tendo eu próprio acompanhado a trajetória do Palmeiras. Não que minhas impressões tenham mais valor que as de um legítimo torcedor do clube, mas ao menos elas têm a "vantagem" da ausência do envolvimento emocional.
Minhas impressões também foram temperadas pelas listas (que vocês verão ao final) dos meus amigos e ilustres palmeirenses Fred (aka Bruno Carneiro do Desimpedidos), Luana Maluf, Vitor Lo (Banheiristas), Rudy Landucci, Sergio Gandolphi, Johnny Cassius, Danilo Gallhardo e Bruno Ramos (Parmera Mil Grau), que muito contribuíram com o produto final dessa nossa lista.
Continuo acreditando que um ídolo é forjado com identificação, títulos, gols, sacrifício e deboche.
Sem mais delongas, eis os 10 maiores ídolos do Palmeiras de 1990 até hoje:
1. Edmundo
Nas duas passagens pelo Palmeiras, Edmundo venceu dois brasileiros, dois paulistas e um torneio Rio-SP. Foi uma relação intensa, como toda paixão, avassaladora. Foi no Palmeiras que Edmundo recebeu o apelido de animal e apesar de um rompimento conturbado em 1995, quando a torcida cantou "Fora Edmundo, você é maior traidor do mundo", o jogador sempre honrou as cores do Palmeiras. Edmundo era uma espécie de torcedor dentro de campo e que ainda assim conseguia realizar exibições de altíssima performance.
2. Evair
Um dos poucos remanescentes do time de 1992 que ficou para o supertime de 1993. Centroavante clássico, classudo, exímio batedor de pênaltis e autor do gol histórico do título mais importante do Palmeiras na década, o Campeonato Paulista de 1993.
3. Marcos
Outro torcedor dentro de campo. Marcos só jogou com a camisa do Palmeiras, uma vida inteira dedicada ao clube. Mais que um ídolo, um santo. Entrou no time durante a campanha histórica da Libertadores de 1999 e nunca mais saiu. Nem sairá.
4. Dudu
Já chegou ao clube deixando o torcedor rival chateado, quando o Palmeiras aplicou o famoso chapéu em sua contratação. Depois foi o craque do time nas conquistas da Copa do Brasil e dois campeonatos brasileiros. Dudu fez o dever de casa para se tornar um ídolo aliando grande futebol, em especial em jogos contra os principais rivais.
5. Alex
Um dos destaques do time campeão da América em 1999. Jogador de raro talento e habilidade que viveu uma fase esplendorosa com a camisa do Palmeiras. Campeão da Copa do Brasil, Copa Mercosul em 1998 e do Torneio Rio-SP de 2000.
6. César Sampaio
O capitão da primeira conquista da Libertadores. Participou tantos do bi-brasileiro e bi-paulista do começo da década de 90 quanto das grandes conquistas do final.
7. Gustavo Gomez
Um zagueiraço, um fora de série. Um dos capitães da segunda conquista da América e, ainda, campeão paulista, da Copa do Brasil e do Brasileiro.
8. Paulo Nunes
Além do raro talento, da dupla formidável que viveu com Oseinha da Bahia, Paulo Nunes marcou época pelos gols, pelas comemorações criativas, as máscaras e pelas provocações aos rivais. Ele cunhou o termo Paulistinha em 1999, dizendo que enquanto o rival ficava com o Paulistinha, o Palmeiras comemorava a Libertadores.
9. Fernando Prass
Marcou época com a camisa 1 do Palmeiras com sua liderança, segurança e, quando menos se esperava foi autor do gol do título da Copa do Brasil em 2015, marcando o gol que definiu a vitória do Palmeira contra o Santos na disputa por pênaltis.
10. Valdívia
Numa época de vaca magras, Valdívia foi um sopro de esperança. Tornou-se quase folclórico com seus chutes do vácuo e até com as seguidas lesões que sofria.
As listas dos meus amigos palmeirenses e, logo, especialistas:
Fred:
1. Marcos
2. Evair
3. Edmundo
4. Alex
5. Dudu
6. Cesar Sampaio
7. Paulo Nunes
8. Fernando Prass
9. Weverton
Sim, o Fred só mandou 9 nomes.
Luana Maluf:
1. Marcos
2. Edmundo
3. Evair
4. Alex
5. César Sampaio
6. Arce
7. Valdivia
8. Fernando Prass
9. Dudu
10. Weverton
Chef Danilo Galhardo:
1. Edmundo
2. Rivaldo
3. Evair
4. Velloso
5. Marcos
6. Arce
7. Junior
8. Alex
9. Weverton
10. Dudu
Vitor Lo:
1. Valdivia
2. Dudu
3. Marcos
4. Jailson
5. Weverton
6. Breno Lopes
7. Prass
8. Gomez
9. Gabriel Jesus
10. Menino
Johnny Cassius:
1. Gomez
2. Dudu
3. Weverton
4. Marcos
5. Arce
6. Paulo Nunes
7. Valdivia
8. Cesar Sampaio
9. Evair
10. Edmundo
Sergio Gandolphi:
1. Fernando Prass
2. Edmundo
3, Eduardo (Dudu)
4. Marcos
5. Weverton
6. Gustavo Gómez
7. César Sampaio
8. Paulo Nunes
9. Evair
10. Alex
Bruno Ramos:
1. Marcos
2. Weverton
3. Dudu
4. Edmundo
5. Evair
6. Gustavo Gómez
7. Felipe Melo
8. Fernando Prass
9. Paulo Nunes
10. Alex
Rudy Landuci:
1. Marcos
2. César Sampaio
3. Alex
4. Evair
5. Felipão
6. Luxemburgo
7. Paulo Nunes
8. Dudu
9. Weverton
10. Fernando Prass