Os 5 maiores acertos do Flamengo no confronto com o Olímpia
Por Antonio Mota
O Flamengo recebeu e atropelou o Club Olimpia por 5 a 1, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na noite da última quarta-feira (18), pela partida de volta das quartas de final da Conmebol Libertadores. Com o sonoro resultado, o Rubro-Negro Carioca chegou a um placar agregado de 9 a 2 – maior vantagem de um clube brasileiro nesta fase do torneio – e ganhou confiança para a sequência da temporada. Mas, na ponta do lápis, o que o Fla fez de certo para conseguir tamanho placar?
1. Seriedade, mesmo com o amplo favoritismo
O Flamengo chegou às quartas de final da Libertadores como amplo favorito. Até o Olimpia sabia disso. Mas não ficou com isso em mente e soube provar em campo o seu poder: com muita seriedade e poucas “brincadeiras”, o Fla não deu chances ao rival do Paraguai e foi melhor em praticamente todos os 180 minutos da decisão sul-americana. E isso refletiu no placar: 9 a 2.
2. Gelo no sangue? O Fla controlou os nervos
O Flamengo também se mostrou muito preparado mentalmente nas quartas de final da Libertadores. Às vésperas do primeiro encontro com o Olimpia, o Fla tomou 4 a 0 do Internacional, em pleno Maracanã, e muito se pensou sobre o quanto esse resultado poderia impactar no torneio continental. A resposta veio em seguida: não influenciou em nada, o Mais Querido não se abalou e massacrou o adversário do Paraguai. E vários foram os “testes” aplicados pelos paraguaios.
3. Insaciável! O Fla e sua sede de gol
O Flamengo se mostrou insaciável contra o Olimpia. Ciente do tamanho e da importância do confronto, o Rubro-Negro tratou da partida com responsabilidade e não tirou o pé do acelerador. A impressão que o clube passou foi: vamos marcar quantos tentos for possível. A sede de gols (e vitória) do clube é de outro patamar e demonstra o quanto o time quer ganhar essa Libertadores.
4. Renato Gaúcho e a Libertadores
Renato Gaúcho sabe como poucos o que é a Conmebol Libertadores – não por acaso é um dos técnicos mais vitoriosos da história do torneio. E até por isso soube como montar o Fla de diferentes formas contra o Olimpia: o treinador montou um Mais Querido sem fazer tanta pressão em determinados momentos, atraindo mais o time do Paraguai; também liberou mais os atacantes em outras oportunidades; mandou “morder mais” em outros. E assim por diante.
O técnico foi outro trunfo do Fla nesta fase.
5. Deixar o trio Arrascaeta, BH e Gabigol 'solto' para jogar
Como destacado acima, Renato Gaúcho sabe o que a Libertadores. Até por isso, o treinador deixa Bruno Henrique, Arrascaeta e Gabigol livres para trabalhar em campo. Com o trio em sintonia, o Flamengo tem um ataque poderosíssimo e que certamente preocupa os adversários.
Deixar os três jogadores “soltos” foi (e vem sendo) um grande acerto do Fla.