Os 5 vilões da eliminação do São Paulo na Conmebol Libertadores
Por Lucas Humberto
No último ato do Choque-Rei na Copa Libertadores, melhor para o Palmeiras. Em uma noite de pouco brilho e ainda menos criação do São Paulo, os comandados de Abel Ferreira não tiveram piedade: 3 a 0 na volta, tentos de Raphael Veiga, Dudu e Patrick de Paula. E olha que o Alviverde entrou em campo precisando apenas de um empate sem gols.
Uma noite de tão pouca efetividade não poderia ter apenas um culpado, certo? Por isso, elegemos logo cinco vilões. Acompanhe.
1. Departamento médico
Impossível não culpar Hernán Crespo por uma atuação tão apática dos seus comandados - inclusive, iremos falar disso logo abaixo. Contudo, é inegável que o São Paulo tem destoado dos demais clubes brasileiros quando o assunto são problemas físicos.
A imensa lista de desfalques fez com que o técnico argentino não tivesse à disposição nomes que poderiam ter feito a diferença, por exemplo: Martín Benítez, Luciano, Welington, entre outros. Não se enganem, torcedores, não é normal um clube ter tantas lesões assim.
2. Pablo
Quando seu time não está conseguindo ultrapassar as linhas de marcação do adversário, é preciso aproveitar cada chance como se fosse a única. Pablo teve a oportunidade: livre, de frente para o gol e com ângulos de sobra. Chutou por cima e perdeu. Pelo momento do jogo, aquele tento poderia ter mudado tudo.
3. Daniel Alves
Além de não ter conseguido parar Zé Rafael no lance do primeiro gol - anotado por Raphael Veiga -, Daniel Alves teve uma noite de baixíssima eficiência. Pouco auxílio nos metros finais, falhas no sistema defensivo e dificuldade na criação. Definitivamente, não parecia o mesmo jogador das Olimpíadas.
4. Hernán Crespo
Longe de propor qualquer "caça às bruxas", precisamos destacar algo sobre a partida: Hernán Crespo fez um dos seus piores jogos no comando do São Paulo. De fato, o argentino não tinha muitas opções no banco de reservas para tentar mudanças significativas.
No entanto, as substituições pontuais acabaram desorganizando ainda mais a equipe, que já não mostrava um futebol bonito. Tirar Nestor no início do segundo tempo, trocar Luan por Rojas e não utilizar Reinaldo acabou sendo tudo que o Palmeiras precisava para passear no jogo.
5. Tiago Volpi
A máxima não foi diferente na Libertadores: Volpi novamente fez defesas belíssimas, mas falhou em lances teoricamente fáceis. Deixamos o arqueiro como último vilão justamente pelo impacto ter sido "menor" se comparado aos demais. Contudo, uma possível defesa no chute de Raphael Veiga poderia ter mudado a história no Choque-Rei.