Os destaques e decepções na vitória do Corinthians sobre a Ponte Preta pelo Paulistão
Por Lucas Humberto
Na manhã deste domingo (07), o Corinthians enfrentou a Ponte Preta pelo Campeonato Paulista, na Neo Química Arena. Entre jogadores lesionados ou afastados em decorrência do surto de covid-19 no clube, Vagner Mancini continuou apostado na formação mista. A partida terminou em 2 a 1 favorável ao Timão.
Apesar da vitória, nem tudo funcionou bem na disputa. Confira abaixo os destaques e as decepções na vitória do Timão.
Deu certo
1. Posicionamento de Mateus Vital
O camisa 22 do Corinthians tem encontrado suas melhores atuações quando joga mais aberto e em direção aos metros finais do campo. Embora acabe participando menos da construção, Vital é um dos jogadores que mais tem incomodado a defesa adversária nas últimas partidas, inclusive arriscando chutar fora da área, algo pouco visto pelos demais companheiros de clube.
Não por acaso ele foi o grande destaque do jogo. Além do gol marcado, Vital também sofreu o pênalti que gerou o segundo tento.
2. Aposta em Luan
Luan não está entre os jogadores preferidos da torcida. Entretanto, na partida de ontem, o meia-atacante parecia mais concentrado e motivado. Mesmo que ainda esteja longe das atuações de 2017, Mancini deve apostar na sequência do jogador durante o Paulistão.
3. Substituições e trabalho de base
Durante a partida, Mancini entrou com Jô, Otero e Adson, substituições que deram mais fôlego ao time. Embora nenhum deles tenha saído do banco para "resolver" a partida, todos tiveram participações importantes na vitória, sobretudo o venezuelano pela construção da jogada que deu origem ao gol.
O treinador também segue implantando sua filosofia e dando espaço aos jovens jogadores da base. Matheus Donelli, goleiro, teve atuação segura e não foi culpado pelo gol.
Não deu certo
4. Posição tática de Cantillo
Mancini optou por manter Cantillo como primeiro volante, impedindo que ele participasse mais da criação das jogadas, um dos seus principais pontos fortes como jogador. Resultado: a posse de bola do Corinthians dificilmente era revertida em boas armações. Para completar, o atleta foi expulso no segundo tempo.