Os dez camisas 10 mais subestimados do futebol europeu na atualidade

Eles jogam muita bola, mas não costumam estar sob grandes holofotes.
O fato de atuarem em clubes médios ou em 'gigantes do passado' ajuda a explicar o porquê da pouca badalação em torno destes jogadores.

São craques silenciosos que jogam em alto nível há tempos, mas que não estão 'na boca do povo'. Injusto, não é mesmo? Por isso, hoje dedicaremos um artigo exclusivamente a eles.

A seguir, listamos os dez camisas 10 mais subestimados do futebol europeu hoje:

10. Thorgan Hazard (Borussia Dortmund)

Além da 'pressão' de ser o irmão mais novo de Eden Hazard, Thorgan atua ao lado de dois dos jovens talentos mais badalados do futebol mundial da atualidade: Jadon Sancho e Erling Haaland.

Poucos holofotes acabam sobrando para o camisa 10, mas a verdade é que ele tem uma trajetória SÓLIDA no futebol alemão. Teve anos espetaculares no Borussia Mönchengladbach, clube do qual se despediu com média de uma participação direta a cada dois jogos. Hoje, é peça-chave no Dortmund.

9. Iago Aspas (Celta de Vigo)

Aqui nós faremos uso de licença poética: sabemos que a maioria espera que o artigo traga apenas armadores, mas não seria justo deixar o atacante celta de fora. E, no fim das contas, ele veste a 10 e é subestimado pelo grande público, então se encaixa no princípio básico dessa lista.

Ano após ano, Iago Aspas entrega gols e assistências ao clube de Vigo, sendo um dos atacantes mais regulares de La Liga nos últimos anos. Na atual temporada, são 17 participações diretas para gols da equipe em 18 jogos disputados.

8. Iker Muniain (Athletic Bilbao)

Revelado nas categorias de base do Bilbao, o armador é um exemplo de vida esportiva dedicada a um só clube, afinal de contas, já são doze anos vestindo a camisa do time basco profissionalmente.

Se não é o camisa 10 mais brilhante do mundo em termos técnicos, se destaca por outros fatores: resiliência, regularidade, constância, bravura. Foi um dos regentes da grande vitória do Bilbao por 3 a 2 contra o Barcelona, na decisão da Supercopa da Espanha.

7. James Maddison (Leicester City)

Sete gols e seis assistências em 22 jogos disputados na atual temporada para o camisa 10 dos Foxes, um dos mais subestimados do futebol inglês e do Velho Continente como um todo.

Boa velocidade de raciocínio e grande poder de finalização fazem dele um meia diferenciado, que contribui demais para Jamie Vardy estar sempre brigando pela artilharia da Premier League. Por ter apenas 24 anos, ainda pode crescer demais.

6. Alejandro 'Papu' Gómez (Atalanta)

Habilidoso, exímio finalizador e capaz de quebrar linhas adversárias com belas assistências e passes desconcertantes.

Alejandro 'Papu' Gómez só se tornou conhecido do grande público após a bela campanha da Atalanta na Champions passada, mas aquilo era só uma fatia do que o argentino já mostrou com a camisa do clube bergamasco.

5. Rodrigo de Paul (Udinese)

O meia argentino já foi ventilado em diversos gigantes do futebol europeu, mas janela após janela, os rumores acabam sendo só rumores mesmo. Enquanto isso, ele segue entregando tudo e um pouco mais à Udinese: 29 gols e 28 assistências desde que chegou ao clube em meados de 2016.

Suas estatísticas são muito boas, mas poderiam ser ainda melhores se o time de Údine tivesse montado equipes competitivas nos últimos anos. No fim das contas, De Paul é um sopro de inspiração em meio a um time ruim, o que nos deixa curiosos de vê-lo em uma potência europeia.

O Liverpool é um grande interessado em sua contratação.

4. Memphis Depay (Lyon)

Depois de vestir a sete e a onze, Memphis decidiu portar a 10 naquela que deve ser sua última temporada pelo Lyon. E apesar de ainda estamos em meados de 2020/21, os números atuais do holandês nos fazem acreditar que esta será a sua melhor jornada pelo clube francês, superando até mesmo 2018/19, quando somou 28 participações diretas para gols em 46 jogos.

Se o OL está brigando 'cabeça a cabeça' com o PSG pelo título da Ligue 1 neste momento, muito se deve ao protagonismo do meia-atacante, que ficou marcado de forma negativa pela passagem ruim pelo Manchester United.

3. Jack Grealish (Aston Villa)

Grealish está começando a entrar no radar das potências europeias, ou seja, logo logo tende a perder o status de 'subestimado'. Mas o reconhecimento é tardio, afinal de contas, o talentoso armador vem sendo o grande nome de sua equipe há alguns anos.

Salvou o Aston Villa do rebaixamento em 2019/20 praticamente sozinho, com algumas atuações que jamais serão esquecidas pelo torcedor dos Villains. Segue em alta na atual temporada, brilhando nos passes decisivos e nas assistências. Sua capacidade de criar espaços e achar seus companheiros de ataque é acima da média.

2. Luís Alberto (Lazio)

Os gols empilhados pelo ótimo centroavante Ciro Immobile acabam colocando o 'maestro' por trás do penúltimo passe em segundo plano, mas o fato é que Luís Alberto tem muito crédito pela explosão ofensiva laziale das últimas temporadas.

Vivendo o melhor momento de sua carreira, o meia espanhol soma 77 participações diretas com a camisa albiceleste (32 gols e 45 assistências) desde que aterrissou na capital italiana, em meados de 2016. Foram 17 assistências só em 2019/20.

1. Dusan Tadic (Ajax)

Desde que chegou ao Ajax em 2018/19, o camisa 10 sérvio soma 119 participações diretas para gols de sua equipe em 122 partidas disputadas.

Repetindo: 119 participações diretas em 122 jogos.

São 67 gols anotados e 52 assistências em duas temporadas e meia no clube de Amsterdã.

Os números falam por si só: é o camisa 10 mais subestimado do mundo.