Palmeiras lucra e reduz dívida com patrocinadora após venda de Bruno Henrique; entenda o negócio
Por Nathália Almeida
Negociação que pegou muitos torcedores do Palmeiras de surpresa nesta semana, a venda de Bruno Henrique al Al-Ittihad, da Arábia Saudita, foi vista como um 'sucesso' nos bastidores do clube. Precisando fazer caixa em virtude do cenário de prejuízo financeiro alavancado pela pandemia de coronavírus - a previsão interna é de R$ 200 milhões a menos em receitas em 2020 -, a diretoria alviverde conseguiu, em uma movimentação, abatar sua dívida com a Crefisa e obter lucro.
Como destaca o Globoesporte, Bruno Henrique fazia parte do 'pacote de jogadores' que chegaram à Academia de Futebol com o aporte da patrocinadora, que pagou aproximadamente R$ 13 milhões ao Palermo, da Itália, para viabilizar a negociação em 2017. Por força de contrato, este valor deveria ser devolvido integralmente pelo clube à empresa no momento da saída do atleta, algo que o Verdão conseguiu ao vendê-lo neste mercado ao futebol saudita.
Fechada em R$ 27 milhões, a venda do volante ao Al-Ittihad cobre toda a dívida do clube com a Crefisa referente a esta contratação específica (incluindo os juros) e ainda gera um lucro aproximado de R$ 14 milhões aos cofres alviverdes. Além disso, Bruno Henrique tinha um dos maiores salários do elenco alviverde e contrato longo até 2023, portanto, sua saída representa um alívio financeiro considerável também na folha salarial do clube.