Palmeiras mantém tabu em clássico contra o Santos, mas se afasta da liderança do Brasileirão

Clássico paulista foi equilibrado e com poucas chances de gol
Clássico paulista foi equilibrado e com poucas chances de gol / Cesar Greco/Palmeiras
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Nada de gol na Vila Belmiro. Santos e Palmeiras fecharam o sábado de Brasileirão com um jogo disputado, mas faltou inspiração do lado alviverde, tanto que as defesas foram o ponto forte de ambos os lados. Sendo assim, o atual campeão - e único invicto na atual edição do campeonato - viu a diferença para o líder Botafogo aumentar para três pontos.

Quem chegou mais perto de balançar a rede foi o Santos, principalmente com Deivid Washington, mas ele foi travado por Luan e o goleiro Weverton também demonstrou segurança quando foi acionado. Lucas Pires também levou perigo à defesa alviverde.

"A gente veio em busca dos três pontos. Fizemos um jogo horroroso na posse de bola, fazendo com que o Santos conseguisse chegar e quando chegávamos ao terço final não conseguimos concluir. A única coisa que levamos de bom é a baliza a zero, sem sofrer gol."

Luan, zagueiro do Palmeiras

Já o Palmeiras pareceu sentir o desgaste físico pela maratona de jogos, visto que as melhores oportunidades saíram em chutes de fora da área de Gabriel Menino e Dudu. Rony teve atuação discreta e nem mesmo a bola parada, uma das jogadas características deste time, foi explorada. Quando eles conseguiram criar algo a defesa santista levou a melhor, principalmente com Joaquim.

"A gente se preparou bem, mas infelizmente não conseguimos o gol. Temos que valorizar porque é o quarto jogo que não tomamos gol, valeu pela entrega da equipe. Agora é continuar o trabalho, focar e dar sequência no campeonato."

Joaquim, zagueiro do Santos

Além disso, Gustavo Gómez, zagueiro do Palmeiras, Lucas Braga e Messias, atacante e zagueiro do Santos, foram substituídos após choques de cabeça. O paraguaio inclusive passou mal durante o intervalo e chegou a ser encaminhado a um hospital na Baixada Santista, passou por exames que detectaram a ausência de concussão cerebral e portanto voltou com a delegação palmeirense para a capital.

"As notícias são boas. Ele se sentiu tonto e mal disposto e preferimos substitui-lo. Foi para o hospital para tirar dúvida de qualquer problema."

João Martins, auxiliar do Palmeiras