Palmeiras: Ventilado em Barcelona e Real Madrid, Endrick não deve ser vendido ao futebol espanhol; entenda

Joia do Palmeiras nem estreou pelo profissional, mas já chama atenção de gigantes europeus
Joia do Palmeiras nem estreou pelo profissional, mas já chama atenção de gigantes europeus / Diogo Reis/Agif/Gazeta Press
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Grande promessa do futebol brasileiro no momento, Endrick constantemente aparece no centro de rumores de mercado de Barcelona e Real Madrid. Mas, apesar do status de prestígio dos rivais de LaLiga, o Palmeiras não deseja negociar o prolífico atacante com os gigantes. E a razão é unicamente tributária.

A Receita da Espanha cobra uma taxa de 15% em cima do valor bruto das transferências de clubes brasileiros. Assim, em caso de uma proposta de merengues ou culés na faixa de 50 milhões de euros (R$ 259,6 milhões), por exemplo, 7,5 milhões (R$ 39 milhões) iriam para o órgão. A questão torna mais vantajoso aceitar ofertas menores de outros mercados.

A Espanha, vale ressaltar, é o único país que possui esta taxa. Até hoje, por exemplo, o Verdão lida com questões tributárias referente ao negócio envolvendo Mina e Barcelona, no início de 2018. Na ocasião, o Alviverde recebeu 10 milhões de euros, e a Receita cobra 1,5 milhão de euros na Justiça por conta da transferência.

Existe uma ação em curso que busca evitar a cobrança deste valor, mas já há uma determinação por um bloqueio da quantia, o que pode acontecer se um atleta palmeirense for negociado com uma equipe espanhola. Em julho, o centroavante de 16 anos assinou seu primeiro contrato profissional, com validade até junho de 2025 e multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 311,4 milhões).