Para além do Uruguai: Tite encontrou o quarteto ofensivo para a reta final da corrida rumo à Copa do Mundo

Paquetá parece cada vez mais afirmado ao lado de Neymar
Paquetá parece cada vez mais afirmado ao lado de Neymar / NELSON ALMEIDA/GettyImages
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A seleção brasileira convenceu e venceu o Uruguai por 4 a 1, na Arena da Amazônia, na noite da última quinta-feira, 14, pela 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Com Neymar voando, Raphinha surpreendendo e boa atuação coletiva, o Brasil não deu chances à Celeste e conseguiu dar mais um salto rumo ao Mundial do ano que vem. E, mais, em seus testes, Tite pode ter encontrado o seu quarteto ofensivo para a sequência dos trabalhos.  

Em seu discurso ponderado de sempre, Tite pregou cautela e não quis se iludir com a excelente atuação de Raphinha diante do Uruguai. Com dois gols, o jovem atacante do Leeds United, da Inglaterra, viveu uma noite inesquecível e certamente ganhou espaço na Amarelinha. Além da “surpresa”, Neymar também foi muito bem, mas aí já é rotina. Lucas Paquetá, por sua vez, também convenceu e marcou terreno.

Cabe lembrar que essa "euforia" vai além de uma partida. Raphinha, por exemplo, foi bem contra Venezuela e Colômbia em suas primeiras experiências na Seleção. E Paquetá vem bem há um bom tempo com o manto do Brasil.

Gabigol Tite Seleção Brasileira
Com o toque certo, Gabigol pode se firmar como o “9” do Brasil e, assim, fechar o quarteto ofensivo do esquadrão de Tite. / YURI CORTEZ/GettyImages

Com Raphinha e Paquetá crescendo ao lado de Neymar, resta saber da “camisa 9”. O atacante Gabriel Jesus, do Manchester City, novamente não convenceu – não que tenha ido mal contra a seleção uruguaia, mas também não encheu os olhos. E Gabriel Barbosa, do Flamengo, que até marcou um gol, precisa se soltar e entregar mais. Ambos ficaram devendo. Ainda assim, dos dois, Gabigol foi quem deixou o recado de que precisa ser observado com carinho por Tite.

Gabigol, mesmo que não tenha sido tão “natural” quanto é no Flamengo nesta Data Fifa, é o camisa 9 que a seleção brasileira precisa. Os números dos últimos anos, em especial no clube do Rio de Janeiro, mostram isso. E vai além. Gabi também traz o torcedor para o lado da Canarinha. É decisivo. É vencedor. E certamente pode ser lapidado por Tite para formar o quarteto ofensivo do Brasil nesta reta final de caminhada para a Copa do Mundo.

Com Neymar, Gabigol, Raphinha e Lucas Paquetá, o Brasil de Tite tem criatividade, força física, velocidade, agressividade e capacidade de empolgar... É um quarteto a se observar nos próximos compromissos do país.

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