Parada de Estaduais compromete sim o calendário, mas personagens do futebol precisam botar saúde em primeiro plano
Por Fabio Utz
O pico da pandemia de coronavírus no Brasil obriga, mais uma vez, que se tome medidas drásticas. A paralisação de atividades esportivas, o que inclui alguns Estaduais, é uma delas. E isso, sim, pode ter reflexo ali na frente.
Com o adiamento de partidas, naturalmente haverá um acúmulo de compromissos em breve, com duelos menos importantes sendo entremeados a jogos, por exemplo, de Libertadores. O planejamento, claro, fica comprometido, mas a hora é de deixar isso em segundo plano.
"Vem uma segunda cepa, mil vezes pior do que a primeira. Não é o futebol. É o geral. Vamos dar um tempo para vencer essa batalha. Por favor, tomem cuidado. Fiquem em casa."
- Cuca, técnico do Atlético-MG
Claro que os jogadores vão ficar mais cansados, claro que o tempo para treinamentos ficará mais curto, claro que haverá menos espaço para recuperação física, claro que haverá mais risco de lesão. Mas não há nada o que posa ser feito. Sim, a perspectiva de uma temporada inteira pode ruir, mas há outra solução que não acatar as decisões de autoridades?
Pode-se concordar ou discordar de medidas extremadas - há argumento para tudo quanto é lado. Mas, no momento em que há algo definido, cabe aos personagens do futebol mandarem mensagens positivas, de apoio, de atenção. A saúde precisa estar em primeiro lugar, mesmo que a confusão de um calendário possa se torna fator de ganho ou perda de competitividade.
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