Permanência de Sampaoli no Galo ainda não é certa; entenda o caso
Por Thomas Savoia
Alvo do Olympique de Marselha, o técnico Jorge Sampaoli não garante que irá comandar a equipe do Atlético-MG até o final do Campeonato Brasileiro, segundo o Globoesporte.com. O treinador disse que a permanência de um treinador no em um clube é sempre incerta, ainda mais no Brasil.
"Futebol é muito instável, ainda mais nesse país. Treinador dura muito pouco. Não se consolidam os projetos", disse o argentino após o empate de 1 a 1 ontem contra o Bahia.
"Não sei (se pode garantir a continuidade até o fim do ano), o futebol muda o tempo todo. Só penso no próximo jogo, vencer, tentar fazer que o time chegue mais na frente da tabela. O resto é indecifrável. Se você analisa com todos os treinadores no Brasil, é a instabilidade. Não sou diferente do resto. Se não ganho, serei o pior. Se ganhar, serei o melhor. Hoje, meu trabalho será avaliado pelos resultados. Não posso responder essa pergunta agora. Só sei que o time volta a trabalhar na segunda e tentará corrigir os erros para o próximo jogo", disse o comandante atleticano.
Nos bastidores, tratam sua saída para o futebol francês como quase certa. Por isso, o clube já está atrás de um novo técnico e o nome mais especulado seria o de Renato Gaúcho, que tem contrato com o Grêmio até o fim de fevereiro.
Renato ainda vai ouvir o time gaúcho para depois escutar propostas de outros clubes. Sampaoli não fez um péssimo trabalho no Galo, seu único problema é o custo que o clube gasta. Uma saída agora do treinador poderia custar ao Atlético cerca de R$ 4 milhões pela multa rescisória.
Sobre o empate
O empate contra o Bahia no jogo de ontem deixou o time ainda mais longe da disputa pelo título do Campeonato Brasileiro. O treinador disse que está faltado sorte ao time, que não vence a três rodadas.
Jogando mais uma vez contra um time fechando em busca de um gol de contra-ataque, o Atlético não conseguiu ser eficiente nas vezes em que chegou mais perto do gol do time adversário.
"A partida onde o time tentou propor como sempre, com defesa do Bahia muito baixa, com contra-ataque rápido. Creio que na fase defensiva, o time não esteve de privar os contragolpes. Isso nos causou o gol de empate, de ter que buscar o arco rival com o rival com muita gente na área. O time teve muitas chances, mas lamentavelmente não pode fazer. E, em alguns aspectos, mostramos fragilidade com os espaços grandes, que nos gerou o gol e algum incomodo", completou o treinador.