Pia justifica escolhas por Bárbara e Mônica para a Copa do Mundo: 'Experiência'
- Treinadora anunciou lista de convocadas nesta terça-feira
- Brasil terá Marta como referência durante o Mundial
Por Fabio Utz
Brasil convocado. E com surpresas. Nesta terça-feira, Pia Sundhage anunciou os nomes que defenderão a seleção brasileira feminina na Copa do Mundo, entre julho e agosto, na Austrália e Nova Zelândia.
A goleira Bárbara, do Flamengo, é a principal delas novidade. Mas a presença da zagueira Mônica, do Madrid CFF, com Tainara, do Bayern de Munique, ficando entre as suplentes, também chamou a atenção. Em sua entrevista coletiva, Pia, claro, foi questionada sobre suas escolhas. E justificou ambas de forma muito parecida. Veja, abaixo, as declarações da sueca.
Por que Monica entre as zagueiras e Tainara como suplente?
Quando falamos da Tainara, ela não teve tanta sorte, se machucou algumas vezes. Tenho muito respeito pelos jogos, e agora ela não está jogando deste abril. A Mônica está jogando toda semana, muitos jogos, e também é uma excelente líder. Vai ajudar com sua presença e experiência.
Por que a escolha da Bárbara?
Eu acho que vale o mesmo em relação à situação anterior, da Tainara e da Mônica. A Lorena se machucou, e agora temos a Lelê como titular e precisamos dar total apoio a ela. Com toda a experiência que a Bárbara tem, vai fazer com que a Lelê brilhe. Isso é ser parte da equipe. Vai trazer força e muita experiência, que eu acho que é bom para o time.
Qual a importância da presença de Marta?
É a rainha, é um ícone. Só estar por perto dela é contagiante. É generosa, tem muita energia. No passe final, ela é uma das melhores. Estar peto dela, ter a chance de jogar com ela eu acho que é muito importante. Não sei se vai estar como titular, mas a parte boa é que ela vai cumprir o papel que eu der para ela.
O que vai definir se Marta será titular ou não?
Ela não domina o jogo como dominava há alguns anos. Está um pouco mais velha, não é tão rápida quanto era, e todas as jogadoras agora são muito mais rápidas. Vai ser difícil para qualquer jogadora dominar o jogo como ela dominava há dez anos. Ela está em forma, está bem, mas estamos jogando com atletas diferentes e de formas diferentes. Além disso, temos reservas muito boas.